O percurso de aquecimento simbólico da saída nesta sexta-feira (28) feito por 120 percussionistas entre homens e mulheres do Bloco Afro Olodum arrastou uma multidão de foliões, que se divertiram ao som de clássicos como Avisa lá, Protesto Olodum, Revolta Olodum, pelas ruas da Rua das Laranjeiras, seguindo pela Rua Gregório de Mattos, até o Largo do Pelourinho.
Com uma bateria afiada, coreografia ritmada, os dançarinos vestiam abada estampado nas cores amarelo, branco e preto. O coreógrafo Slleyk, que trabalha há 12 anos com o bloco disse que o tema foi inspirado em Gana da África. “As peças foram feitas com elementos dourados que significa o povo Ashanti. Trazemos nas cabeças símbolos utilizados pela rainha que lutou na guerra para defender seu povo.
Este ano, o bloco homenageia a luta do povo Axante - região de Gana – na África, contra o domínio Inglês. A apresentação integra o Carnaval Ouro Negro, projeto da Secretaria da Cultura do Estado da Bahia, que apoia mais de cem entidades carnavalescas dos segmentos afro, afoxés, de índio, de samba, de reggae.
O regente da banda Olodum mestre Memeu, que integra o grupo desde 1984, no projeto Rufar dos Tambores, adiantou que a banda Olodum estará no domingo (02/03) no circuito Dodô (Barra/Ondina) e na terça-feira (03/03) no Osmar (Campo Grande/Castro Alves). “Através da música, dança, cultura, a gente leva a paz, amor e alegria para a avenida no nosso carnaval”, disse Mestre Memeu.
Fonte : SECULT BA
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