Orlando Campos, conhecido como Orlando Tapajós, foi o inventor da carroceria elétrica, estrutura de chapa metálica e madeira, o que deixou seu nome gravado na trajetória do carnaval baiano. "Tirei o modelo de uma revista de aeronaves que li no avião. Fui ao banheiro, rasguei a página e escondi no sapato.", comenta Orlando em entrevista à mídia baiana. E na lembrança da história, momentos vividos do Caetanave "No encontro dos trios a surpresa renascia, de um lado os músicos antigos trajando smoking. Do outro, uma homenagem ao recém chegado do exílio: a deslumbrante Caetanave do Tapajós, prateada com a tripulação de peso: Gilberto Gil, Gal Costa, Maria Bethânia e Caetano Veloso". Os foliões viraram-se para comtemplar o coro: Não se perca de mim, não se esqueça de mim, não desapareça, a chuva tá caindo..." A emoção dava o tom. Ouvia-se a voz da Bahia, o compasso da saudade de um exilado. Caetano Veloso aterrisava em Salvador a bordo do avião mais lindo do mundo. Mesmo pequena e feito de carroceria e rodas, a Caetanave do Tapajós embarcou todo povo num vôo ao infinito. Na década de 70 perdeu seus músicos para o trio concorrente. Não ficou parado, uma fábrica patrocinou e lá foi Seu Orlando construir um trio escondido." Bibliografia : confira aqui

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