ILÊ AIYÊ - MALÊS E A REVOLUÇÃO

O Bloco Ilê Aiyê completa 28 anos de desfile no Carnaval de Salvador 2002, VOLTA, mais uma vez, a sua atenção para a história de luta por Liberdade, aqui no Brasil. Para o historiador João Reis, "o tema é fascinante porque se trata de uma elaborada rebelião muçulmana, fato inédito na escravidão das Américas. Foi um episódio que teve enorme repercussão na Bahia e no Brasil uma repercussão que só fica atrás da Guerra de Canudos". A rebelião de 1835 não aconteceu no vazio. Foi o ponto alto e último de uma longa tradição de rebeldia escrava na Bahia. Entre 1800 e 1835 mais de vinte reVOLTAs de escravizados aconteceram aqui.


Era um momento propicio para seus seguidores fazer a rebelião. Planejada e dirigida pelos malês (africanos islamizados), a rebelião não foi absolutamente só dos malês. Estes, minoria que eram, entenderam muito bem que sozinhos não poderiam fazer grande coisa. Não discriminaram participantes africanos. Pelo contrário, contavam com todos os africanos como aliados em potencial. Das etnias africanas existentes na Bahia da época, as mais representadas entre os rebeldes foram os iorubás (nagô) e os haussá. Mas participaram também gêges, tapas e outras. Bibliografia : confira aqui




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