30 ANOS DE ILÊ AIYÊ - MÃE HILDA
No Carnaval de Salvador 2004 o Bloco Ilê Aiyê completa 30 anos HOMEnageando a Mãe Hilda,
sacerdotisa do candomblé e dirigente espiritual do grupo desde a sua fundação, em 1974. Nesta festa, que será duplamente especial, a sacerdotisa do Ilê será HOMEnageada sob três aspectos: o da sua ascendência africana, o da sua religiosidade e o da sua atuação social junto à comunidade do Curuzu / Liberdade, onde funciona a sede do Ilê Aiyê.
Em termos religiosos, Mãe Hilda é filha de Obaluayê e de Oxum. Sua trajetória no Candomblé é sua trajetória de vida.
No aspecto da ancestralidade, Mãe Hilda tem sua ascendência em dois dos mais tradicionais reinos africanos:
O Jitolu de Abomey, atual Benin, e o Jitolu Yorubá, atual Nigéria. Os povos que constituem a origem africana de Mãe Hilda têm a sua história vinculada às grandes travessias que o povo negro realizava entre as águas do Rio Nilo e do Mar Vermelho, num movimento cultural e religioso que unia Egito, Líbia, Abissínia, Sudão e Etiópia à região dos Grandes Lagos. Sua origem ancestral remonta à história das etnias africanas que se reuniram no América do Sul, mais ainda no Brasil, em torno da síntese cultural que alguns especialistas denominam Sudaneses.
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