TEMA DE CARNAVAL 2017 - “Os povos Ewé/Fon. A influência do Jeje para os afrodescendentes”


O tema do Bloco Ilê Aiyê que vai desfilar no Carnaval de Salvador em 2017, na Bahia, aborda a a história desses povos, no continente africano e a sua chegada aqui no Brasil. Falar sobre as mitologias do povo jeje, o panteão de Sakpata, o panteão de Hevioso e o panteão de Dan e abordar alguns segmentos da religião de nação Jeje.

O bloco vai homenagear alguns Terreiros de Candomblé, pertencentes à Nação Jejê. A Cacunda de Yayá, que existiu no bairro de Sussuarana, o Zoogodô Gbogun Malê Rundó, mais conhecido como Terreiro do Bogum, no bairro do Engenho Velho da Federação, o Humkpame Kwé Vodum Zô e o Ilê Axé Jitolú, no Curuzu, o Zoogodô Gbogun Male Séjáhùnde, mais conhecido como Roça do Ventura e o Humkpame Ayono Runtoloji, na cidade de Cachoeira são alguns dos terreiros que serão homenageados. Além de homenagear também a influencia Jeje nas religiões de matriz africana no Estado do Maranhão.

INTRODUÇÃO

A cidade do Salvador, Capital do Estado da Bahia, o maior Estado das regiões Nordeste do Brasil, tornou-se durante quatro séculos de trafico (séculos XVI a XIX) o mais importante centro comercial brasileiro de homens e mulheres de África. Calcula-se em cinco mil por ano o número de seqüestrados, cifra esta aproximada desde quando não existem dados precisos pela falta absoluta de documentos oficiais sobre o tráfico que, por razões econômico-financeiras, logo decretada a abolição da escravatura no Brasil (13 de maio de 1888), foram totalmente queimados por Decreto de 14 de dezembro de 1890, do Ministro da Fazenda, o baiano, Ruy Barbosa.

O tema do Ilê Aiyê para o carnaval 2017 será “Os povos Ewé/Fon. A influência dos povos jeje para os afrodescendentes”. Com este tópico o mais belo dos belos vai abordar a história desses povos, no continente africano e a sua chegada aqui no Brasil. Falar sobre as mitologias do povo jeje, o panteão de Sakpata, o panteão de Hevioso e o panteão de Dan. O bloco pretende também homenagear alguns Terreiros de Candomblé, pertencentes à nação jeje. O Zoogodô Gbogun Malê Rundó, mais conhecido como Terreiro do Bogum, no bairro da Federação, o Humpame Kwé Vodum Zô e o Ilê Axé Jitolú, no Curuzu, o Zoogodô Gbogun Male Séjáhùnde, mais conhecido como Roça do Ventura e o Humpame Ayono Runtoloji, na cidade de Cachoeira são alguns dos terreiros que serão homenageados. O bloco pretende fazer uma homenagem também à Casa das Minas, templo de candomblé situado na cidade de São Luiz do Maranhão, bem como o Terecô da Cidade de Codó, também no Maranhão.

Em 2017, o Ilê Aiyê irá celebrar as religiões de matriz africana através das contribuições dadas aos afro-brasileiros pelos povos jeje. O que é chamado de nação Jeje é o candomblé formado pelos povos ewé/adja/fons vindo da região de Dahomé e pelos povos mahins, minas, fanti, ashantes dentre outros. O termo “Nação” passou a ser, desse modo, o padrão ideológico e ritual dos terreiros de candomblé da Bahia, estes sim fundados por africanos angolas, congos, jejes, nagôs, sacerdotes iniciados de seus antigos cultos, que souberam dar aos grupos que formaram a norma dos ritos e o corpo doutrinário que se vêm transmitindo através os tempos.

CONTEXTO HISTÓRICO

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fonte : ILÊ AIYÊ (02/10/2016) e IDERB BA (30/09/16)



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