SAMBA
A palavra Samba surge da expressão africana SEMBA, que quer dizer umbigada, ou seja, dança de roda. Diferente de algumas danças de umbigada que tinham caráter religioso como o Jongo Em suas origens, portanto, a palavra samba era utilizada como sinônimo como batucada, palmas, dança-de roda e não como um gênero musical. E em 1889, o dicionarista Beaurepaire-Rohan já o definia como espécie de bailado popular. Foi somente em 1890 que Antônio Geraldo da Cunha oficializa o termo no dicionário da língua portuguesa.
origem e história
Os ritmos de origem afro-brasileira já estavam sendo popularizados no Rio de Janeiro desde o final do século XIX.
Mas "o samba no Brasil, surgiu no final do primeiro Império, na Bahia (Salvador). Era um samba diferente, tocado com apenas jongo, batuque e cateretê. Mais tarde veio o fado brasileiro e por último o samba. A criação de um tipo de música carnavalesca capaz de expressar o gosto e as necessidades de cada uma dessas camadas, no entanto, não foi tão fácil de conseguir quanto essa divisão dentro da estrutura social.
Os antigos ranchos, evoluindo pela liquidez mestiça da sua música na base de instrumentos de sopro para uma forma de marcha cadenciada, que acabariam fixando um novo gênero de música, onde mais tarde foi denominado de MARCHA-RANCHO. As pipocas, porém compostos por pessoas sem o mínimo poder aquisitivo - o que desde logo excluia a possibilidade de aparecer alguém com instrumento que não fosse de percussão - tinham que se apoiar no ritmo de quadrinhas soltas ou estribilhos. Foi assim, que desse ritmo certamente batucado, nasceu o Samba".(1)
A trajetória do Samba começou na Bahia - "Da Bahia, o samba foi para Sergipe e desceu para o Rio de Janeiro, onde progrediu. Ano após ano, são batidos recordes de quantidade de composições. As músicas cantadas no carnaval, quem qualquer ponto do Brasil, tanto podia ser velhos estirlhos do sabor africano, divulgados por antigos ranchos de baianos pu por cucumbis e afoxés e até as valsas dos brancos".(1)
O marco histórico do samba no Brasil foi a composição de Pelo Telefone, canção inspirada dos encontros de sambistas com Donga e Mauro de Almeida.
"No começo do século XX, comunidades negras do Rio de Janeiro - excluídas de participação plena nos processos produtivos e políticos formais, perseguidas e impedidas de celebrar abertamente suas folias e sua fé - deram forma a um novo samba, diferente dos tipos então conhecidos, que viria a ser chamado de samba urbano, samba carioca, samba de morro ou simplesmente samba. (4)
Biblioteca Nacional Brasileira
Esta é a primeira partitura que se tem na história, onde o samba é focado de forma erudita.
O Samba é de Alexandre Levy, que morreu aos 28 anos, chamado de "Suite Brésilienne e Danse Negre" (Suíte Brasileira e Dança Negra), sendo
editado para piano postumamente, com ilustração de um samba de roda de samba do final do século XIX, pela Casa Levy. (10)
samba margilizado
"Com a drástica intervenção urbanística realizada pelo prefeito Pereira Passos na primeira década do século XX - promovida com o intuito confesso de "limpar" a cidade de tudo que significasse pobreza, doença e atraso, dando feição que se pretendia moderna a uma metrópole que se queria europeia, essa população marginalizada se reuniu na região conhecida como Cidade Nova.
Em torno da casa da baiana Tia Ciata, formou-se um poderoso núcleo de resistência cultural, cuja produção vigorosa começou a furar o bloqueio social, econômico e geográfico." (3)
O Samba retratado pelo Cartunista Lan
"Em 1917, pela primeira vez, um selo de disco de 78 rotações por minuto trouxe no campo reservado à descrição do gênero musical a palavra samba.
Embora existisse antes dessa data e fosse uma palavra já então difundida, o ano de 1917 é que entrou para a história como o do nascimento do novo gênero musical." (3)
Os primeiros relatos em jornais sobre o tema surgem no início do século XX e, em sua ampla maioria, são cartas de leitores aos diários denunciando as rodas. "Pedem-nos moradores da rua Marechal Floriano que reclamemos contra o que se passa na casa n.188 daquela rua: é esta casa um foco de jogo e de meretrício. Ahi, enquanto na sala da frente se realiza o samba, denominado pelos habitantes com o pomposo nome de baile, nos fundos da mesma casa, à mortas da noite, campeia, (...), a jogatina desenfreada. (...) O samba termina quase sempre à meia-noite ou à 1 hora da madrugada, é costume ouvir-se nesta ocasião tiro de revólver, (...)". Reclamações.
Correio da manhã. Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 1902. f.2
O samba é o esplendor do Carnaval, símbolo do cultural brasileiro. Mas nem sempre porém, o carnaval carioca teve como trilha sonora o samba. A folia momesca era festejada com trechos de valsa, polca, chulas de palhaços, ópera e mazurca.
Após o lançamento do PELO TELEFONE, o samba iria aos poucos, ganhando espaço na diversidade musical carnavalesca. As músicas carnavalescas eram lançadas nos Teatros de Revista apresentada na Praça Tiradentes.
primeiro samba brasileiro
Em 27 de novembro de 1916 a canção foi registrada com autoria de Donga (Ernesto dos Santos), porém mais tarde, foi acrescentado
o jornalista Mauro de Almeida, também como compositor. A partitura do primeiro samba é data 01 de novembro de 1916 e está entre
os arquivos da Divisão de Música da Biblioteca Nacional (BN). Pelo Telephone foi composta no quintal da casa da Tia Ciata (terreiro), na Praça Onze, na cidade do Rio de Janeiro/RJ (Brasil).
Pelo Telefone é uma "articulação lundu-maxixe-samba, sucesso absoluto no Carnaval, é acompanhada por rumorosos e emblemáticos acontecimentos. Sua criação coletiva se dá numa reunião do rancho Rosa Branca na casa de Ciata, presentes, além dela, Hilário Jovino, o emergente Sinhô, Donga dos Oito Batutas e outros. Donga registra o samba e dá parceria ao influente jornalista Mauro de Almeida." (4)
Pelo Telefone é um marco histórico em que nasce um NOVO CARNAVAL: o Carnaval do Samba. Um ano depois do Pelo Telefone, em 1913, foram compostas 8 músicas especialmente para o Carnaval. Em 1928 foram compostas 120 músicas carnavalescas. Em 1931, aumenta para 130 canções. Em 1957, foram 600 músicas. Um crescimento notável!
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No Carnaval brasileiro, durante muito tempo, havia uma disputa entre os dois gêneros musicais, o SAMBA e as MARCHINHAS, sendo que as marchas carnalescas reinava soberana nos grandes Bailes em Salões e Teatros.
primeira música do carnaval carioca
Considerada a primeira música do carnaval carioca, O ZÉ PEREIRA CARNAVALESCO surgiu antes da canção
ABRE ALAS de Chiquinha Gonzaga, ou seja, em 1869.
Composta por FRANCISCO CORREIA VARQUES e pelo aproveitamento de uma marcha francesa da peça La Pompiers de Nanterre (Os Bombeiros de Nanterre),
acabou sendo sucesso no Rio de Janeiro e registrando na trajetória carnavalesca o marco do "personagem da folia"
Zé Pereira, o Carnavalesco . CONTINUAÇÃO AQUI
batuques do samba
Batuque é a produção de sons da musicalidade das rodas de samba, da folia carnavalesca; é uma batida rítmica em um utensílio de cozinha ou caixa; é a ação de batucar, de bater repetidamente e de marcar ritmo. Uma característica marcante da dança do batuque é o compasso do rítmo, fortemente marcado por palmas, sapateados e o movimento frenético dos quadris. O Batuque pode também ser uma designação para a dança de roda, executado por um grupo que forma uma roda. Nela, não são apenas os dançarinos que participam. As pessoas que ficam ao redor, assistindo, são convidadas a entrar no folguedo, bem como os próprios músicos. Usa-se Batuque para danças religiosas afro-brasileiras que são acompanhadas de instrumentos de percussão, CONTINUAÇÃO AQUI.
Biblioteca Nacional Brasileira
primeiras escolas de samba
As escolas de samba surgiram nos anos 1920, nos bairros populares do Rio de Janeiro, em meio à popularização do carnaval no Brasil e da luta de reconhecimento dos negros dentro da sociedade urbana." (7)
"Com a criação das primeiras escolas de samba, no final da década de 1920, o samba se adaptou às necessidades do desfile. Criou-se uma nova estética e uma nova modalidade: o samba-enredo. O compositor elabora seus versos com base no tema (enredo) a ser apresentado pela escola, descrevendo uma história, de maneira melódica e poética. De sua animação e cadência depende todo o conjunto da agremiação, tanto em termos de evolução como de envolvimento harmônico." (2)
"A partir dos anos 60, os desfiles das escolas ganharam amplitude, com elaborados carros alegóricos e transmissão televisiva, além do enorme impacto financeiro nas economias locais, com movimentação do comércio e turismo, principalmente nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Os desfiles das escolas de samba fazem parte da celebração do carnaval em diversas cidades brasileiras" (7)
Carnaval na Praça XI, c. 1937. Rio de Janeiro, RJ / Acervo Biblioteca Nacional Brasileira
concursos de samba
O primeiro concurso de sambas foi realizado em 1929, com a participação da Mangueira, uma das agremiações mais tradicionais do carnaval carioca, CONTINUAÇÃO AQUI.
matrizes do samba
SAMBA-DE-RODA
Formas culturais que fazem parte do samba de roda em sua configuração atual podem ser encontradas desde o século XVII em registros históricos, sempre em relação com o universo dos negros. A umbigada - ou embigada - por exemplo, aparece em poemas de Gregório de Matos (1636-1696), do mesmo modo que a viola, já em vilancicos seiscentistas, aparece no papel de instrumento privilegiado do baile dos negros escravizados." (3)
"Manifestação musical, coreográfica e poética, o samba de roda permeia atividades econômicas, religiosas e lúdicas, particularmente no contexto cultural do Recôncavo Baiano.
O samba de roda também é parte fundamental do culto aos caboclos, entidades espirituais cultuadas no contexto afro-brasileiro, mas com forte referência ao universo ameríndio." (3)
SAMBA CANÇÃ0
Previlegia a canção. Surgiu na década de 20 tem característica ritmo lento e letras sentimentais e românticas.
SAMBA CARNAVALESCO
São as famosas marchinhas que embalavam os carnavais antigos e bailes típicos."
SAMBA-DE-BREQUE
"Ritmo acentuadamente sincopado, caracteriza-se por paradas súbitas, os chamados BREQUES, que permitem que o cantor encaixe comentários falados alusivos ao tema."(9)
SAMBA DE GAFIEIRA
"Origem nos anos 40, tem ritmo rápido e forte com acompanhamento, muito comum em dançaas de salã" (8)o.
SAMBA DE MORRO
"É um sub-gênero musical do samba, criado e difundido na década de 1930, na cidade do Rio de Janeiro, por compositores que frequentavam as rodas de samba da Turma do Estácio. De ritmo vivo, o samba de morro é um estilo autenticamente popular, que costuma ser acompanhado por um pandeiro, um tamborim, uma cuíca e um surdo. Suas letras em geral tratam de temas diversos como malandragem, mulheres e o cotidiano nos morros e favelas cariocas."(8)
SAMBA DE TERREIRO
"Este samba o faz referência aos espaços de encontro e celebração dos sambistas, que ali dançam um samba livre com as marcas de sua ancestralidade. Nos terreiros, pátios das escolas de samba, cantam as experiências da vida, o amor, as lutas, as festas, a natureza e a exaltação das escolas e da própria música." (2)
SAMBA DURO
Cartola define: "Samba-duro e batucada é a mesma coisa. A gente fazia isso a qualquer hora, em qualquer dia. Juntava umas 20 pessoas - homens e mulheres - e a gente começava a cantar [...] Aí um - o que versava - ficava no meio da roda e tirava um outro qualquer. Aí dançando e gingando, mandava a perna. O outro que se virasse para não cair." (5)
SAMBA ENREDO
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SAMBA EXALTAÇÃO
Samba com letra de tema brasileiro com ênfase musicalque recai sobre o arranjo orquestral.
SAMBA JUNINO
O Samba Junino é uma manifestação cultural brasileira, um subgênero do samba, que surgiu em Salvador na década de 1970.
É caracterizado por ser um ritmo específico, o "samba duro", e por ter fortes ligações com as festas de candomblé e de caboclo, além de ser tradicionalmente associado às festas juninas na capital baiana.
Todo dia 17 de abril é comemorado em Salvador, o Dia do Samba Junino.
Os grupos se reúnem para mais uma homenagem ao Dia do Samba Junino, celebrado no dia 17 de abril.
SAMBA PAGODE
um dos ritmos dentro do samba que mais fazem sucesso, surgiu no Rio de Janeiro nos anos 70, com letras românticas e ritmo repetitivo." (8)
SAMBA PARTIDO ALTO
É. um samba de origem pobre, que tenta demonstrar a realidade de regiões carentes. "Samba marcado pelos versos de improviso. Nasceu das rodas de batucada, onde o grupo marca o compasso, batendo com a palma da mão e repetindo o refrão e inventando estrofes segundo um tema proposto. é o refrão que serve de estímulo para que um participante vá ao centro da roda sambar e com um gesto ou ginga de corpo convide outro componente da roda."(2)
SAMBA PRAIANO
"A Academia de Samba Praiana foi criada em 10 de março de 1960, por um grupo de rapazes, oriundos das cidades de Pelotas, Rio Grande e também Porto Alegre. (8)
SAMBA REGGAE
É um ritmo que mistura do samba com o reggae jamaicano. O gênero musical foi criado na década de 80 em Salvador, na Bahia (Brasil), por Antnio Luís Alves de Souza, conhecido como "Neguinho do Samba", mas se tornou conhecido nacionalmente em 1986, nas apresentações do Olodum, onde ele era maestro da bateria, CONTINUAÇÃO AQUI.
SAMBA ROCK ou SAMBALANÇO
"Com influência do jazz o surgiu entre as décadas de 50 e 60 e embalou boates em São Paulo e Rio de Janeiro. Tem como principais representantes Jorge Ben Jor e mais recentemente Seu Jorge." (8)
Samba - obra de arte de Carybé
instrumentos usados no samba
"O grupo de sambistas do Estácio formou, em 12 de agosto de 1928, um bloco carnavalesco para cantar, tocar e dançar os sambas que fazia, ao qual foi dado o nome de Deixa Falar, denominado assim como uma resposta antecipada às críticas negativas que certamente fariam os adeptos do velho samba amaxixado. Os ritmistas do bloco apresentavam-se com os tradicionais instrumentos de percussão, o tamborim, o pandeiro, o reco-reco, a cuíca e outros, até perceberem que o samba deles exigia um instrumento de marcação ainda inexistente." (4)
"Isso levou o compositor Alcebíades Barcelos a recorrer a uma lata grande e vazia de manteiga, fechar uma das bocas com couro de cabrito e concluir que aquele era o instrumento que faltava à bateria do bloco. Assim nasceu o surdo, instrumento que passou a ser fundamental em qualquer conjunto de ritmistas do samba.
As novidades apresentadas pelo Deixa Falar repercutiram imediatamente em todas as comunidades negras do Rio de Janeiro." (4)
O batucar dos tambores, as vozes que ecoam os versos de um samba, os corpos que dançam.
Os tambores são elementos fundamentais nas apresentações de batuque, nas rodas de samba e no Carnaval.
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samba enredo
"O Samba Enredo deve compreender os resumos poéticos de tema histórico, folclórico, literário, biográfico ou livre que for escolhido para enredo ou assunto da apresentação da escola de samba em seu desfile." (9)
Nos primeiros anos de existência, tendo como matriz os ranchos carnavalescos, as escolas de samba não apresentavam em seus desfiles um samba-enredo.
Um refrão era entoado pelas pastoras (nome extraído dos pastoris natalinos), e os mestres de canto, posicionados à frente e atrás do contingente formado por dezenas de pessoas, improvisavam os versos, submetidos ao tema do estribilho.
No final da década de 1960, Martinho da Vila introduziu uma nova estrutura nos sambas-enredo da Unidos de Vila Isabel, o que traria mais agilidade aos desfiles.
Os sambas se tornaram mais curtos e um estribilho bem comunicativo proporcionava uma maior interação entre desfilantes e espectadores.
Em 1968 foi gravado o primeiro LP com sambas-enredo, "Festival de Sambas", produzido por Norival Reis, Expedito Alves e Nilton Silva, pela Gravadora Relevo.
Em 1970 tem a imposição de limitação de tempo de desfile e os samba-enredo, contribuindo para que os
sambas acelerassem seu andamento.
patrimônio da humanidade
Patrimônio Cultural do Brasil tá no pé do sambista, na mão do pandeirista, no som do cavaco, em cima dos morros, na Marquês de Sapucaí.
2004 - SAMBA DE RODA DO RECÔNCAVO BAIANO
Reconhecido como Patrimônio Cultural do Brasil - uma das matrizes do notório símbolo nacional, o samba, o inscrito no Livro de Registro das Formas de Expressão.
2005 - SAMBA DE RODA DO RECÔNCAVO BAIANO
O reconhecimento como Obra-Prima do Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade.
2007 - MATRIZES DO SAMBA"O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) registrou oficialmente as matrizes do samba (Samba de Terreiro, Partido Alto e Samba-Enredo) do Rio de Janeiro - samba de terreiro, partido-alto e samba-enredo - no Livro de Registro das Formas de Expressão em 09/10/2007.
O pedido de registro foi feito pelo Centro Cultural Cartola, com apoio da Associação das Escolas de Samba do Rio de Janeiro e da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa)." (2)
2023 - ESCOLAS DE SAMBA
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei nº 14.567, de 4 de maio de 2023 que reconhece desfiles, música, práticas e tradições das escolas de samba como manifestação da cultura nacional. A lei determina que o poder público garanta a livre atividade das escolas e a realização dos desfiles.
A norma PL 256/2019 foi aprovada pelo Congresso Nacional em abril deste ano. (7)
centenário do samba
O centenário do samba foi comemorado no Brasil no dia 27 de novembro de 2016, data que a partitura do samba carnavalesco Pelo Telephone foi registrada pelo Ernesto Joaquim Maria dos Santos (Donga), no no departamento de Direitos Autorais da Biblioteca Nacional do Brasil. O Pelo Telefone foi o primeiro SAMBA REGISTRADO.
museu do samba
O Museu do Samba foi fundado em 2001 e está localizado no mais poético e tradicional reduto do samba carioca, o bairro de Mangueira (Rua Visconde de Niterói, 1296), na Zona Norte do Rio de Janeiro. O Museu reúne mais de 45 mil itens (dados de 2002), considerado o maior acervo do Brasil.
instrumentos usados no samba
O batucar dos tambores, as vozes que ecoam os versos de um samba, os corpos que dançam. Os tambores são elementos fundamentais nas apresentações de batuque, nas rodas de samba e no Carnaval. CONTINUAÇÃO AQUI.
dia nacional no samba
DIA NACIONAL DO SAMBA DE RODA
A Lei nº 13.557, de 21 de dezembro de 2017 já instituía o Dia Nacional do Samba de Roda, a ser comemorado no dia 25 de novembro de cada ano.
DIA NACIONAL DO SAMBA
O Dia Nacional do Samba foi oficializado em 2007 pela Lei nº 1.713-A, de autoria do deputado Indio da Costa.
"O samba do Rio de Janeiro contribui para a integração social das camadas mais pobres. Tornou-se um meio de expressão de anseios pessoais e sociais, um elemento fundamental da identidade nacional e uma ferramenta de coesão, ajudando a derrubar barreiras e eliminar preconceitos. Incentivar a prática do samba é também uma maneira de minimizar as diferenças sociais." (2)
A T U A L I Z A N D O
BIBLIOGRAFIA
Pesquisadora Lilian Cristina Marcon
(1) CASCUDO, Luis da Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro. Coleção Terra Brasilis. Rio de Janeiro. Ediouro, 1972.
(2) IPHAN, Instituto de Patrimônio Histórico Artístico Nacional, acesso no portal.iphan.gov.br em 10/10/2007.
(3) IPHAN, Samba de Roda do Recôncavo Baiano, dossiê 2004, coordenado por Carlos Sandroni UFPE
(4) IPHAN Matrizes do Samba do Rio de Janeiro, dossiê 2006
(5) Entrevista de Cartola publicada no livro "Cartola Tempos Idos, de Marília Barboza e Arthur de Oliveira Filho, 1998
(6) Correio da manhã. Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 1902. f.2
(7) Agência Brasil, por Pedro Rafael Vilela, Publicado em 05/05/2023
(8) Fundação Cultural Palmares, Dia Nacional do Samba, 02/12/2023, gov.br/palmares
(9) BN, Biblioteca Nacional Brasileira, O Samba completa cem anos, diigital, fotos, 16/02/2016
(10) Cifra Antiga, acesso em dezembro de 2006
- Biblioteca Naciona Brasileira, acervo BN Digital
- Museu do Samba, Rio de Janeiro
- Créditos se encontram nas fotos e nas imagens
www.carnaxe.com.br