Os Zés Pereiras tiveram um papel fundamental no Carnaval do Brasil e principalmente no do Rio de Janeiro
por pelo menos 60 anos (1850-1910), e são considerados pela historiografia brasileira os precursores do Carnaval de rua e popular no país.
ZÉ PEREIRA
o personagem carnavalesco
Foi no dia 23 de fevereiro de 1846 (século XIX), numa segunda-feira de carnaval, na cidade do Rio de Janeiro (Brasil), que
o PERSONAGEM CARNAVALESCO entrou para a HISTÓRIA DO CARNAVAL e passou ser conhecido popularmente até hoje como ZÉ PEREIRA.
O sapateiro português JOSÉ NOGUEIRA DE AZEVEDO PAREDES saiu da Rua São José, nº22, seguindo pelas ruas do Rio, vestido com calças amarradas pelo suspensório e chapéu, com um imenso bigode, tocando seu bumbo desordenadamente. "Não chegando a produzir qualquer espécie de música, sem nenhum ritmo compassado.
"Carão amorenado e simpático, olhos brejeiros, bigode curto e grisalho, cabelo todo branco e a escovinha, barba escanhoada, altura regular, ombro e cadeiras largas, peito cabeludo, musculatura de atleta, sempre em mangas de camisa, calça de brim pardo apertada ao amplo abdome por estreita correia, negação ao suspensório, chinelos de liga, vendendo saúde, sadio e robusto sem nunca ter tomado um remédio." (FAZENDA, 1919, p. 327)
A alegria foi contagiante e foi seguido por inúmeros amigos e também desconhecidos que aderiram a folia:
Evoeh, Viva-a-a, Dig-Bum-Bum, Ta-tara-ra-ra! E já dizia Edmundo (2003 [1938], p.461-478):
"A mais perigosa de todas as bebedeiras é a que põe dentro do coração de um homem triste o favo da alegria e do prazer" ...
"Que a alma rude do homem que trabalha e sofre o ano inteiro precisa expandir-se em grosseiras e reais alegrias".
Anos seguintes, não apenas o bumbo do Zé Nogueira participou da folia, mas zabumbas, tambores e tantos outros instrumentos o acompanharam anarquicamente pelas ruas.
E logo, formou-se grupos espalhados pela cidade desfilando ao som das pancadas dos instrumentos.
A maioria dos pesquisadores apontam o surgimento do Zé Pereira para 1846, mas há outros que apontam datas diferentes como 1852 (Edmundo) ou em 1848 e 1850 (Araújo).
Zé Pereira ganhou vários espaços, desde as ruas até os salões das grandes sociedades.
Antes de desvendarmos a origem histórica, vale a pena ressaltar que nos dias atuais o ZÉ PEREIRA é considerado um BLOCO ou CORTEJO que desfila arrastando multidões ao som de bandinhas de metais, percussivas ou orquestradas,
com GIGANTONES, BONECOS GIGANTES, MARICOTÕES, CABEÇUDOSou
BONECOS DE MÃO.
origem e história
A diversão carnavalesca conhecida como Zé Pereira nasceu em Portugal no século XIX, onde tocadores de
bumbos grandes acompanhavam as procissões e romarias nas regiões do do Norte, entre Douro e da Minho.
Os grupos de Zé Pereira desfilam até hoje pelas ruas do norte de Portugal, nas regiões do do Norte, entre Douro e da Minho,
acompanhando romarias acompanhados de gigantones e cabeçudos, e é, sem dúvida em Agosto,
nas incomparáveis e magníficas Festas Carnavalescas e Romarias de Nossa Senhora d´Agonia,
que a tradição atinge o seu maior expoente.
Em Viana das Torres, em Portugal, a romaria vira um autêntico Carnaval, os blocos desfilam tocam as concertinas, e os GIGANTONES e CABEÇUDOS rodopiam ao som dos bumbos dos
ZÉs P´REIRAS ou seja, ZÉ PEREIRA dançando com as lavradeiras , começando pela ponte de Gustave Eiffel, passando pelo Castelo de Santiago da Barra, indo até ao Templo-Monumento de Santa Luzia.
Alguns historiadores alegam que os gigantones ná nasceu no Norte de Portugal e sim de ter vindo da Galiza (comunidade autónoma espanhola situada no noroeste da península Ibérica) nos fins do séc. XIX, princípios do século XX.
A Romaria de N.S. d´Agonia tem como tema central os "Gigantones e Cabeçudos", que é
Património Cultural Europeu.
o que é Les Pompiers de Nanterre?
Fundada em 1824, os bombeiros empresa de Nanterre é um dos grandes orgulhos da cidade.
Sáo voluntários recrutas que participam em todas as cerimónias oficiais.
Foi sobre a melodia da quadrilha de Louis sobre os bombeiros Les Pompiers de Nanterre que
Vasques escreveu a versalhada (71 versos) cantada ao ritmo dos tambores, que foi consagrada no Carnaval Brasileiro.
A melodia do grã-fino misturado a zabumbada popular brasileira que fez um tremendo sucesso.
- Les Pompiers de Nanterre
- quadrilha, cantiga para piano
- Editada em Paris - 1868
- Compositor : Louis-César Desormes (*1840 +1898)
"Les Pompiers de Nanterre" para o "Zé Pereira"
No dia 14 de fevereiro o Correio da Manhã de 1969 anunciava: "Conjungando a alegria barulhenta do Zé Pereira apresentado pelo sapateiro português da Rua São José ao não menos ruidoso número ruidoso francês do antigo Alcazar, Francisco Correa Vasques arranjou uma cena cômica que intitulava ZÉ PEPEIRA, CARNAVALESCO, e montou-a no Teatro Fenix Dramatica (Rua da Ajuda), ocupado ent˜o pela Comapanhia Jacinto Heller."
"Era um pequeno ato, com a pretenço única de comicidade, sem qualquer outro destaque que não o de apresentar a melodia axcitante para a qual o cômico brasileiro escreva uma versalhadam que no ano seguinte com a designação de poesia seria incluída com o título VIVA O ZÉ PEREIRA, na coletânea "Lira de Apolo", como consta na publicação da Biblioteca Nacional - Rio Musical - Crônica de uma cidade (1965)..."
O comediante Francisco Correia Vasques incumbe-se em fazer a adaptação da canção de Antonin Louis e Philibert Burani (também intitulada "Les pompiers de Nanterre") e cantá-la na peça "O Zé Pereira Carnavalesco" com estréia no sábado, dia 05 de julho de 1969.
"A peça de Vasques é transcrita na íntegra por Procópio, no seu livro "O Ator Vasques" (1939)."
Ressaltando que Francisco Correia Vasques (RJ *1839 +1892) foi dramaturgo, folhetista do periódico Gazeta da Tarde (RJ) e cavaleiro da Ordem de Cristo de Portugal.
Importante frisar que a marcha francesa da peça Les Pompiers de Nanterre (Os Bombeiros de Nanterre) teve sua estréia no palco do Teatro Alcazar Lyrique,onde hoje seria na Rua Uruguaiana, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), na noite de 9 de março de 1869. A QUADRILHA TORNOU-SE UM SUCESSO BRASILEIRO.
Zé Pereira, a música
Considerada a primeira música do carnaval carioca, O ZÉ PEREIRA CARNAVALESCO surgiu antes da canção
ABRE ALAS de Chiquinha Gonzaga, ou seja, em 1869.
Composta por FRANCISCO CORREIA VARQUES e pelo aproveitamento de uma marcha francesa da peça La Pompiers de Nanterre (Os Bombeiros de Nanterre),
acabou sendo sucesso no Rio de Janeiro e registrando na trajetória carnavalesca o marco do "personagem da folia"
Zé Pereira, o Carnavalesco . CONTINUAÇÃO AQUI
.
"O Zé Pereira Carnavalesco, a primeira música Carnaval Rio de Janeiro
Ó Entrudo, Ó Entrudo
Ó Entrudo chocalheiro,
Tu não deixas assentar
As meninas ao soalheiro!
E Viva o Zé Pereira
Pois que a ninguém faz mal
E Viva a Bebedeira
Nos dias de Carnaval
Zim, Baladá! Zim, Baladá!
Carnaval, Carnaval
Carnaval das folias
Para nós o Carnaval
Devia ser todos os dias!
E Viva o Zé Pereira
E Viva o Zé Pereira
E Viva o Zé Pereira
Viva! Viva! Viva!
O Zé Pereira foi inspirada na canção francesa Les Pompiers de Nanterre e o refrão acima virou febre nacional (Brazil), considerada a primeira música do Carnaval do Rio de Janeiro.
estréia no teatro carioca
A canção foi levada ao THEATRO PHÊNIX em 1869 na cidade do Rio de Janeiro (RJ) e aos teatros de todo o Brasil no carnaval seguinte (1970).
Confira aqui a LETRA DA MÚSICA.
Lembrando que a marcha francesa da peça Les Pompiers de Nanterre (Os Bombeiros de Nanterre) foi estreiada no palco do Alcazar Lyrique (hoje Rua Uruguaiana, Rio de Janeiro), na noite de 9 de março de 1869.
Na pequena peça, Vasques aparecia tocando bumbo copiando o portugês José Nogueira de Azevedo Paredes, apontado como o lançador em Portugal por ZÉ PEREIRA.
Do palco do teatro a versão foi para as ruas, tendo o povo substituído o estribilho "Zim Balalá! Zim Balalá! E Viva o carnaval!" pelos versos "Viva o Zé Pereira! Viva o Zé Pereira! Viva, viva viva!" Segue a reprodução do texto do cartaz da peça respeitando as palavras e acentuações impressas ... CONTINUAÇÃO AQUI
No ano seguinte já havia vários imitadores do Zé Pereira. As primeiras sociedades carnavalescas também abriram as portas para o novo costume. O Zé Pereira viraria até espetáculo teatral ("Zé Pereira Carnavalesco"), encenado em 1869 pelo ator cômico Francisco Correia Vasques (1839-1892).
Os zé pereiras e o carnaval do zé povinho
Em 1907, a Revista Don Quixote esboçava o Zé Pereira como uma forma de diversão carnavalesca caracterizada por um ou vários foliões fantasiados tocando bombos e desfilando em parada, associando-se à alegria característica que nasceu nas ruas do Rio de Janeiro (RJ - Brasil), sátirazando ao momento político da época.
Observem que os CABEÇUDOS eram retratados nos desfiles do Zé Pereira, CONTINUAÇÃO AQUI.
Zé Pereira se mistura as bisnasgas
Embora o Zé Pereira e Entrudo estiveram entrelaçados nos carnavais de outrora, as bisnagas e seringas improvisadas também marcaram presença nos desfiles do Zé Pereira.
CONTINUAÇÃO AQUI
zé pereira na propaganda
zé pereira na capa dos periódicos
decanos do zé pereira
Os Decanos do Zé Pereira desfilavam pelas ruas do Rio de Janeiro no Carnaval de 1911, enquanto o Grupo Carnavalesco Banguizas de Botafogo abrilhantavam os bailes carnavalescos do Distrito Federal com o ribombar do seu estrondo Zé Pereira.
zé pereira e vitalina
O primeiro boneco Zé Pereira confeccionado em corpo de madeira e cabeça em papel machê foi às ruas da pequena cidade de Belém do São Francisco durante o Carnaval de 1919
Dez anos depois, no Carnaval de Olinda em 1929, criaram uma companheira para o Zé Pereira, a boneca Vitalina (3).
Ele foi criado por GUIMERCINDO PIRES, inspirado pelas histórias que o padre belga Norberto Phallampin contava da Bélgica, onde utilizava bonecos grandes para chamar a atenção
dos fiéis e convencê-los a assistirem as missas, CONTINUAÇÃO AQUI.
zé pereira nos dias de hoje
Atualmente, CONSIDERA-SE ZÉ PEREIRA, todo grupo que desfila pelas ruas e avenidas das cidades brasileiras, tocando bumbo e outros instrumentos ou música de pancadaria com ruído ensurdecedor.
Zé Pereira é uma forma de diversão carnavalesca caracterizada por um ou vários foliões tocando bombos e desfilando em parada, associando-se à alegria característica que nasceu nas ruas do Rio de Janeiro (RJ - Brasil).
características dos bonecos brasileiros
No início os bonecos gigantes tinham 4 metros de altura e eram confeccionados papel maché na cabeça, com estrutura de madeira no corpo e vestidos com tecido de chita.
Atualmente são feitos em fibra de vidro, CONTINUAÇÃO AQUI.
zé pereira dos lacaios
Tradicional desfile do Zé Pereira pelas ruas de Ouro Preto
Em 1867, o sapateiro português José Nogueira Paredes e CRIADOR DO PERSONAGEM CARNAVALESCO no Brasil, mudou-se para Ouro Preto para trabalhar no Palácio de Governo e levou o festejo Zé Pereira para Minas Gerais (Brasil).
Assim nascia o Bloco Zé Pereira Clube dos Lacaios, em 01 de janeiro de 1867, organizado por funcionários do Palácio.
O nome Lacaios referia-se aos puxa-sacos e seus fraques e cartolas, que se tornaram marca registrada do bloco ouro-pretano.
Ao longo do tempo, o bloco mantém suas características originais, com os CATITÕES (grandes bonecos) e os CARIAS (pequenos diabos), que vão tirando faíscas do calçamento como lanças.
Os trés bonecos tradicionais - Zé Pereira, uma baiana e um catitão - foram feitos na década de 1960 e
a eles se juntam outras figuras populares e personagens históricos, como Sinhá Olímpia e Tiradentes ...
CONTINUAÇÃO AQUI
"Irreverente, único e representativo,o Zé Pereira é um dos blocos mais importantes do Carnaval da cidade de Ouro Preto, e, por isso, na quinta-feira, dia 11 de fevereiro de 2021, foi inaugurado em sua sede, no bairro Antônio Dias, o
CENTRO DE MEMóRIA DO ZÉ PEREIRA do Club dos Lacaios." (7)
bonecos gigantes de olinda
A tradição dos bonecos gigantes, iniciada em Belém do São Francisco, ganhou as ladeiras da cidade de Olinda (cidade histórica do Recife, estado Pernambuco/Brasil) no Carnaval de 1932,
com a criação do boneco do Homem da Meia-Noite, confeccionado pelas mãos dos artistas plásticos Anacleto e Bernardino da Silva.
Em 1937 surgiu a Mulher do Meio-Dia, em 1974 foi à vez do Menino da Tarde
pelas mãos do artista plástico Silvio Botelho, que popularizou a tradição com criação do Encontro dos Bonecos Gigantes.
Na alegoria, o Menino da Tarde é filho do Homem da Meia-Noite com a Mulher do Dia, e irmão da Menina da Tarde.
A brincadeira começou com O Homem da Meia-Noite (1931). Segundo o conhecimento popular, todos os dias, exatamente à meia-noite, um homem muito bonito seguia a pé pela Rua do Bonsucesso ... CONTINUAÇÃO AQUI
gigantones São Luiz do Paraitinga
São Luiz do Paraitinga, cidade do interior de São Paulo (Brasil) é palco da folia carnavalesca com desfile de blocos ao som de marchinhas e bonecos gigantescos.
A primeira edição do desfile dos gigantones aconteceu em fevereiro de 1981 e desde então, no carnaval foi proibido músicas de qualquer outro estilo musical, além das marchinhas carnavalescas na cidade.
De acordo com a Prefeitura, o "intuito dos organizadores é mostrar as raízes e a tradição de um dos carnavais mais pitorescos do Brasil"...
CONTINUAÇÃO AQUI
Zé Pereira São Bento do Sapucaí
O Bloco Zé Pereira é tradição da folia momesca da cidade de São Bento do Sapucaí,
estado de São Paulo, situado na Serra da Mantiqueira, no Brasil.
Os bonecos centenários desfilam todas as noites de carnaval, sempre das 19:00 as 22:00 horas onde a cada ano é definido um tema para os bonecos.
CONTINUAÇÃO AQUI
zé pereiras de mariana
Ao som de antigas marchinhas carnavalescas Bonecos Gigantes e Caretões desfilam nas avenidas e ruas de cidade de Mariana, em Minas Gerais.
Revivendo os antigos carnavais, os blocos "IDA E VOLTA", a "CHARANGA OI TÔ TONTO", "OS CATITÔES", "ZÉ PEREIRA DA CHÁCARA",
Desde 1852, o Bloco Os Catitões tem produzidos os bonecos com jornais, grude, fibra de sisal e bambu. Segundo a Prefeitura de Mariana, é um dos blocos mais antigo em atividade do Brasil.
bloco zé pereira da chácara
O bloco Zé Pereira da Chácara que desfila no Carnaval da cidade histórica de Mariana - Minas Gerais, é Patrimônio Cultural Brasileiro.
"O Zé Pereira da Chácara surgiu em Mariana-MG no séc. XIX em meio as folganças carnavalescas que faziam parte do cotidiano dos moradores, como o Entrudo." (6)
"Eles são feitos por artesãos que, em geral, dedicam tempo na tentativa de personificar na estrutura de mais de três metros de altura
homens, mulheres e personagens do imaginário coletivo. Uma tradição que passa de pai para filho há mais de 150 anos, revelada em oficina." (6)
Os Bonecos gigantes em em média três metros de altura e pesam cerca de 30 quilos. As vestimentas variam a cada ano, seguindo um tema carnavalesco definido.
carnaval toca n´água
Nos dias atuais o desfile do Zé Pereira acontece no Ribeirão da Ilha, em Florianópolis, Santa Catarina,
que desde o final do século XIX conta com foliões fantasiados embalados por sambas e marchinhas e com desfile carros alegóricos.
Mas foi na década de 1950 que o banho à fantasia virou marca registrada da folia momesca no sul do Brasil,
que passou a se chamar Carnaval Toca N´água ou Zé Pereira.
criando tradição no interior paulista
Desde 2018, a Várzea Paulista, cidade do interior paulista, está criando a tradição de
incluir bonecos gigantes no Carnaval através de ARRASTÃO DE ZÉ PEREIRA.
Em 2019 desfilaram oito gigantones no carnaval do município ao som de bandas orquestradas e tem o boneco gigante ZÉ PEREIRA como o mascote oficial da folia.
arrastão em lavagens na Bahia
Arrastão de Zé Pereira se misturam a lavagens na cidade de Salvador, na Bahia. Os Gigantones, popularmente conhecido no Brasil como Zé Pereira, se misturam entre carros alegóricos e blocos afoxés na
Lavagem Cultural da Funceb, onde na ocasião é coroado o Rei e a Rainha da festa que é realizada todo ano em janeiro.
A primeira Lavagem Cultural da Funceb aconteceu em 1989, quando a instituição, hoje localizada no
Centro Histórico, ainda funcionava na Biblioteca Pública do Estado da Bahia, no bairro dos Barris, em Salvador (na Bahia, Brasil).
De lá para cá, a Lavagem prosseguiu apoiada pela comunidade, funcionários, familiares, convidados e celebridades.
bonecos gigantes de vara
BONECOS GIGANTES DE VARA também conhecidos como marionetes e fantoches acompanham os Zé Pereiras no Brasil.
Fantasias que emergem do próprio corpo dos bonequeiros demonstraram que a arte de contar histórias resiste ao tempo,
CONTINUAÇÃO AQUI.
<
gigantes foliões de pé
Atualmente os GIGANTES FOLIÕES DE PÉ - OS PERNALTAS, que "começaram a aparecer de pouco em pouco. Agora, formam grupos e desafiam a gravidade sambando nas alturas.
Os pernaltas são, atualmente, alegria extra na folia momesca das ruas" (8) e nos Zé Pereiras ...
CONTINUAÇÃO AQUI
corso do zé pereira
Teresina, capital brasileira do Piauí é realizado o Corso do Zé Pereira, uma gigantesca carreata pré carnavalesca desde 1930.
E foi oficializado em 2012 pelo Guinness World Records Book como a maior manifestação popular da capital piauiense e o maior corso do mundo.
- CONTINUAÇÃO AQUI
corrida de zé pereira
"Trinta graus, sensação térmica de 33C, sábado de carnaval logo de manhá
Praias lotadas? Piscinas cheias? Algo mais refrescante? Náo na cidade de Olinda, em Pernambuco.
Apesar do imenso calor que faz em Olinda acontece a tradicional CORRIDA DOS BONECOS GIGANTES."
Criada em 2005, a competição nasceu com o objetivo de homenagear os artistas de bonecos gigantes e as pessoas que vestem os bonecos." (3)
projeto musical
Em 1998, Karen Acioly lança no Brasil, o projeto Musical VIVA O ZÉ PEREIRA.
Patrocinado pelo Centro Cultural Light, o projeto apresenta quinze músicas de Lamartine Barbo e Baiano à Anibal Portela.
1. Dança do Urubú, 1917
2. Lero, Lero, 1941, Benedito Lacerda
3. Serenata Chinesa, 1948, João de Barro e Severino Araujo
4. O Abre-Alas, 1899, Chiquinha Gonzaga
5. Seu Zé Pereira, 1930, Jararaca
6. Evocação, 1957, Nelson Ferreira
7. Tem Mulher no Samba, 1951, Raimundo Olavo
CONTINUAÇÃO AQUI
bloco do zé pereira
O disputado, aclamado e venerado Bloco do Zé Pereira de Santa Teresa vai fazer uma temporada no centro da cidade do Rio de Janeiro (Brasil),
na série Viva o Zé Pereira. Foram quatro temas e oito apresentações que
resgataram diversas manifestações carnavalescas populares como marcha-rancho e maxixe; marchinha;
samba e samba-enredo; frevo e maracatu; o Bairro de Santa Teresa é localizado na Zona Sul do Rio de Janeiro (RJ).
Patrocinado pelo Ministério da Cultura e pelo Banco do Brasil, o projeto foi apresentado
de 05 a 27 de Fevereiro 2011, aos sábados e domingos, num palco montado em frente ao CCBB, com entrada gratuíta.
- 05 e 06 de fevereiro 2011 - 18h - Marcha-rancho e maxixe - convidado Edu Krieger
- 12 e 13 de fevereiro 2011 - 18h - Marchinha - convidado João Roberto Kelly
- 19 e 20 de fevereiro 2011 - 18h - Samba e samba-enredo - convidado Moyseis Marques
- 26 e 27 de fevereiro 2011 - 18h - Frevo e maracatu - convidado Adryana BB
encontro zé pereira e o trio elétrico
No dia 24 de fevereiro de 2020, aconteceu pela primeira vez o grande encontro do Homem da Meia-Noite de Recife (Pernambuco) com o trio elétrico de Dodô e Osmar puxado pela Família Macedo, durante o Carnaval 2020, em Salvador - Bahia.
nas páginas da história
E têm-têm muito mais trajetória histórica carnavalesca, desfrute das pinceladas do
ENTRUDO, passeando entre os
CHARIVARIS e os CARETOS
jogando água com BISNAGAS (Avó do
LANÇA-PERFUME) ou atirando LIMÕES PERFUMADOS.
Pulando na história para o ZÉ PEREIRAS acompanhado pelos
GIGANTONES, dos CABEÇUDOS, dos BONECOS GIGANTES DE OLINDA,
e dos BONECOS DE MÃO, entre
BATALHAS DE CONFETTI, grandes
em grandes BAILES regados a
CONFETES e SERPENTINAS.
BIBLIOGRAFIA
- Pesquisadora Lilian Cristina Marcon
(1) Correio da Manhã RJ, O Zé Pereira Cantado e Musicado, Edigar de Alencar, , 14/02/1969
(2) Vídeo Youtube Corso Zé Pereira - por Casa Verde, publicado em 01/02/2013
(3) Embaixada de Pernambuco - SEE+
(4) Prefeitura Municipal de São Luiz do Paraitinga
(5) Lavagem Cultural da Funceb dá início aos festejos de Carnaval, SECULT/SECOM BA - 29/01/2018 10:00
(6) Patrimônio Cultural Brasileiro, Zé Pereira da Chácara, SEE +
(7) Secretaria Municipal de Cultura e Turismo- 12/02/2021, SEE+
(8) Comunic por Sonia Polinario, 08/02/2020
- AGOSTINI, Angelo - Livro Aventuras de Nhô-Quim e Zé Caipora, pag 68, Secretaria da Cultura do Brasil
- ARAÚJO, Hiram da Costa - Carnaval: seis milênios de história, Editora Gryphus, 2000.
- A Parodia, Periódico de Lisboa, 21/02/1900
- Biblioteca Nacional do Brasil, Hemeroteca Digital
- Câmara Municipal de Viana do Castelo - SEE+
- Careta, RJ, ano4, fev 1911/ +ed143, ano4, 24/02/1911
- Conselho Municipal do Patrimônio Cultural, COMPAT
- Correio da Manhã, 14 fev 1960 / +pg19, 14/02/1969
- Don Quixote, RJ, ano8, nr146, pag 8, 31/01/1907
- EDMUNDO, Luiz - O Rio do Meu Tempo, Editora Xenon, 1987
- Encarte da Programação Oficial da Romaria de Nossa Senhora d&cute;Agonia, Portugal, agosto 2016
- Encarte do LP 100 anos de Carnaval - Gravadora Polydor
- FAZENDA José Vieira. Antiqualhas e Memórias do Rio de Janeiro
- Fon-Fon, ano3, nr-8, 18/02/1909
- Gazeta de Notícias, capa, mar 1919
- IDERB Minas Gerais - SEE+
- Illustrada, RJ, ano8, nr332, pag 4, fev 1880, Angelo Agostini/ +ano13, nr85, pag 4, fev 1888
- Jornal do Comercio RJ, 1869, ed158, pg8
- Mequetrefe, RJ, ano9, nr299, pag 7, 30/01/1883
- Museu do Zé Pereira de São Luiz do Paraitinga
- O Malho, RJ, nr74, capa 1904/ +nr278, pag 17, 1908/ +nr285, capa, 1908/ +nr442, pg-12, 1911
- Pousada do Mondengo, Ouro Preto - SEE+
- Portal Serra da Mantiqueira, SEE+
- Prefeitura Municipal de Mariana MG
- Rádio Alto Minho de Portugal
- Revista da Semana, ano VI, nr-251, 05/03/1905 / 1907 - Edição Semanal Ilustrada do Jornal do Brasil
- RioCult, blog carioba
- Zeacute; Pereira, Universidade do Minho - Portugal, por Vitor Padilha Mattos