TRAJETÓRIA HISTÓRICA
Principal produto dessa associação cultural sem fins lucrativos,
a Banda Didá, formada exclusivamente por mulheres, une a cadência do samba-reggae à feminilidade das artistas que buscaram um
jeito orgânico para tocarem instrumentos de percussão sem perder o charme ou o ritmo. O grupo também busca um contexto visual singular, uma vez que em seus shows pelo projeto as meninas realizam um cortejo pelas ruas do Centro Histórico e se vestem de forma a homenagear Anastácia, princesa Bantu que, escravizada no Brasil, foi obrigada a usar uma máscara de ferro que lhe cobria a boca por ser tida como feiticeira e também para esconder-lhe a beleza.
CRONOLOGIA
Vocalista Vivian DEZ 2009 à ... - Presidente Débora Souza até NOV 2009 - Presidente Neguinho do Samba
ANO DE FUNDAÇAO - 13/12/1993
CATEGORIA - Afro
PRESIDENTE - Viviam Caroline de Jesus Queirós (2011)
RAZÃO SOCIAL - Bloco Afro Didá
AÇÕES SOCIAIS Oficinas, voltadas para mulheres e crianças, de canto, percussão, jazz, capoeira teatro, fotografia digital, fabricação de instrumentos musicais e corte e costura, entre outras.
CURIOSIDADES
O bloco é dirigido exclusivamente para mulheres e crianças e conta com o apoio de artistas como Caetano Veloso e Elba Ramalho. O primeiro carro alegórico do bloco desfilou em 1997; era uma "Fobica" com bonecos de papel machê, em tamanho real, representando os artistas Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil e Maria Bethânia.
HISTÓRICO A instituição Didá nasceu com o objetivo de melhorar a qualidade de vida de mulheres e crianças através da arte-educação. Surgiu de um pequeno grupo de mulheres que dava suas primeiras batidas em tambores na sede do projeto. Em janeiro de 1994, o percussionista Neguinho do Samba estimulou o grupo a tocar na Lavagem do Bonfim, numa apresentação em frente ao Mercado Modelo. Essa primeira aparição pública da Didá causou sensação entre o público, pois mulheres fazendo samba-reggae era uma novidade. Um mês depois, quando a cantora Mariazinha convidou a recém-criada Didá Banda Feminina para abrir o Carnaval de Salvador, o grupo realizou um cortejo até sua sede no Pelourinho. Em 1995, a Didá organizou-se enquanto um pequeno bloco afro. Dele participaram familiares, amigas, alunas e mulheres da comunidade do Centro Histórico. Entre os temas já abordados pelo bloco em seus desfiles de Carnaval, estão o tropicalismo (1997), a infância (1999 e 2000) e a baiana do acarajé (2001).
Fonte : Carnaval Ouro Negro
|