cantinho da folia



O Abadá é um camisão ou camiseta que compõe junto com boné, shorts e acessórios : bandanas, adesivos, mamãe-sacode (item raro atualmente) e/ou brindes. O KIT-FANTASIA ou Kit Folia é vendido como o ingresso para desfilar e brincar no bloco. A composição do kit fantasia varia de bloco para bloco, e a ano para ano. Densvende tudo aqui, até ONDE COMPRAR UM ABADÁ para o Carnaval de Salvador. Mas nem sempre foi assim, desvende aqui a trajetória carnavalesca do abadá e seus adereços...


origem dos abadás

           

Em outros carnavais, onde imperava o ENTRUDO, as pessoas brincavam envoltos em cobertas de taco ( a fantasia era chamada de ESTEIRAS DE CATOLÉ ) ou usavam CAMISETAS LONGAS ou usavam "perna de pau" (tipo equilibrista de circo) com o corpo inteiro coberto com um camisetão até o chã, já essa fantasia era chamada de ABADÁ.

Quem usavam estilos de fantasias grotescos eram chamados de CARETAS. O careta era o pierrô mascarado; a mortalha era a liberdade descarada. Essa fantasia também tinha um capuz, mas logo o governo militar proibiu as máscaras.


afinal o que é abadá?

O Abadá é um camisão ou camiseta, é a fantasia de identificação dos associados, que permite sua entrada no bloco. Por isso, deve-se ter cuidado a cortá-la, já que o símbolo de identificação do bloco tem que ser mantido. O associado ao comprar o abadá; tem direito a um kit fantasia, composto por um short, uma camisa e acessórios. A fantasia do bloco sempre foi o abadá? - Não, nos primeiros carnavais usavam-se vestidos e chapelões estilo belle époque, vestidos longos de corso onde participavam dos grandes bailes no Teatro São João ou desfilavam em carros abertos, na segunda metade do século XX. Mais tarde passou a ser mortalhas, parecido com um vestido longo e era somente de tecido estampado. A malha só passou a ser usada em abadás à partir da criação para o Bloco Eva no Carnaval de Salvador 1993 e nos anos seguintes, os demais blocos aderiram.


"... de abadá ou de pipoca, nada mais importa, eu vou me acabar ..."
("Abadá e Pipoca", música da Banda Bom Balanço - vocal Pierre Onásis) - SEE+


como surgiram os abadá?

Até os anos 60, predominavam os pierrôs, piratas, marinheiros e as caretas (máscaras). Mas a indumentária carnavalesca evolui no ritmo da folia, assim as fantasias e máscaras deram lugar às mortalhas, isso por volta dos anos 70. As mortalhas eram uma espécie de vestido longo, sem mangas, com um racho nas laterais da cintura pra baixo, para facilitar a movimentação dos pés, acompanhada por uma tira para amarrar na cintura e acomodar/dobrar o tecido conforme a imaginação, o que não tinha muitas opções. A maioria das mortalhas eram fabricadas com tecido grossos, tornando a utilização um tanto incômoda e quente. No início, cores fúnebres como preto-roxa e ostentava uma grande cruz na frente e outra nas costas, além de um capuz como adereço. Com o passar do tempo aderiram à mortalhas coloridas e alegres emblemas e patrocinadores dos blocos dão forma ao design à essa fantasia momesca. Lembrando que no passado, mergulhando na história carnavalesca, o abadá era considerado uma camiseta comprida - vide origem do abadá.



o que é mortalha?

No final dos anos 60 surge a MORTALHA, que era uma túnica reta, estilo camiseta longa, sem mangas, preta ou com cores bem escuras. Segundo o designer carnavalesco Pedrinho Rocha "Era uma fantasia prática, barata e irreverente, contrapartida a tantos CARETAS que ainda povoavam um carnaval moldado ao estilo europeu.

O careta era o pierrô mascarado; a mortalha era a liberdade descarada. Essa fantasia também tinha um capuz, mas logo o governo militar proibiu as máscaras. As mortalhas trocaram suas cruzes e cores fúnebres pelo colorido psicodélico e frases que expressavam as novas liberdades: sexo, comportamento e drogas. No carnaval era proibido proibir!

Na metade dos anos 70 a mortalha, enormes pedaços de tecido em algodão e impressas em silk-screen, já era vestimenta predileta dos pequenos blocos que não tinham grana para fantasias mais elaboradas. Alguns desses tornaram-se grandes e viraram ícones da folia, com suas mortalhas desejadas e disputadas que combinavam perfeitamente com o ritmo cadenciado das batucadas. Foi o caso do Bloco Jac´, Bloco Barão, Bloco Top 69, dentre outros".

As confecções se rendem às cifras da folia e no final dos anos 70, os blocos aderem por mortalhas mais curtas, um pouco abaixo dos joelhos. Entre 1975 e 1983, a mortalha foi cedendo lugar ao macacão e ao short.

"A mortalha perdeu seu tom escuro e ganhou uma multipluraridade de cores" e passou a ser o traje carnavalesco dos blocos que desfilavam no Carnaval de Salvador, na Bahia (Brasil), mas a utilização da túnica para as mulheres era incómoda.



Pedrinho Rocha foi o desginer que fez o primeiro abadá lançando junto com o Bloco Eva em 1993. Segundo ele: "As mortalhas, enormes pedaços de tecido em algodão prensado em silk-screen. A Mortalha era símbolo de orgulho para os foliões que as esperavam ansiosamente. Elas identificavam a que "tribo" você pertencia. o status de um bloco era mais importante do que o próprio artista ou banda que se apresentaria no trio. Na verdade, ao artista era concedido o privilégio de "puxar" o bloco e comandar a festa da galera. Era fundamental que ele também pertencesse ao grupo que iria comandar."

Já o relato da pesquisadora Lilian Cristina Marcon: "Era difícil aturar o pano enorme jogado sob seu corpo grudando ao pular com o calor incessante da Bahia [...] assim, cortamos metade da vestimenta, e, para não vestir a túnica reta, aderimos por utilizar uma faixa do mesmo tecido na cintura. E com isso, fomos barradas na entrada do bloco. Como? Meu primeiro Carnaval em Salvador (1993), meu primeiro dia de desfile num Bloco, não iria acontecer? Vieram cordenadores, monitores e até o Diretor do Bloco apareceu no fuzué, enfim, como éramos Turistas e desinformadas, tivemos que seguí-los até o carro de apoio para substituir o abadá. E mesmo ter mantido o "logo obrigatório" do bloco na fantasia e que nada dizia no "Manual do Folião" (vinha com a mortalha);, alegação que era regra do bloco, apenas isso. A sorte que no mesmo ano, tive o previlégio de ter sido uma dos foliães que usaram pela primeira vez no desfile um abadá, vestimenta que mudou o rumo da folia carnavalesca na Bahia."

como usar uma mortalha

A figura explica como as mulheres dobravam a MORTALHA usada no carnaval de antigamente, para ficasse como um vestido curto. Agora, imagine esse tecido ser em algod˜o prensado em silk-screen, ficava um bolo na cintura. Embora tudo o que acontece na folia carnavalesca vire festa, era desconfortável para as mulheres que quisessem ficar patricinhas na Avenida. Já que os homens usavam soltos e compridos.

Além de que nessa época a maioria dos folióes seguravam o MAMÃE-SACODE, um adereço de mão com um bastão com tiras de ráfia colorida da cor do abadá que vinha junto com o KIT FANTASIA. Em 2000 o mamãe sacode foi praticamente abolido dos kits.

Nessa época usava faixa nas testa, onde atualmente foi substituídas por bandanas. Ou essas faixas eram usadas como bracelete no braço ou no pulso. Os esquizers oferecidos no kit ficaram mais curtos, os adesivos que eram grandes para vidro de carros passaram a sere os stickers pequenos para serem espalhados pelo corpo. E as sacolas de plásticos ou de pano que vinham o kits viraram malas de brim ou couro, lindíssimas de viagem - Os Bloco Me Abra&cceil;a e Camaleão foram os pioneiros a entregar malas. Com o tempo, vieram as inovaç˜es: no kit fantasia vinham CD´s, latas (Bloco Timbalada), Relógios de cabeça (Nana Banana na Micarecandanga 1994).



Gravura : Manual do Folião 2014
A estampa do desenho é idêntica da mortalha
Criação de Pedrinho Rocha



o que é macacão?

Entre 1975 e 1983, a mortalha foi cedendo lugar ao macacão e ao short. No Carnaval de Salvador (Bahia, Brasil), surgiu também o MACACÃO, fantasia simbolo de blocos como o Traz-os-Montes e Clube do Rato, mas a mais nova safra de grupos como o Bloco Camaleão, Saku-Xeio e Pinel elevaram a mortalha à condição de unanimidade para os foliões do carnaval.

Isso até início dos anos 90, quando surgiu o abadá no Bloco Eva.

o primeiro abadá

Em 1993 o Bloco Eva lançou o abadá um traje carnavalesco com uma túnica menor e shorts e desde então, a mortalha foi cedendo espaço até ser praticamente quase extinta do Carnaval baiano. Com o passar do tempo as fantasias foram aprimorando e em 1993, o designer Pedrinho da Rocha criou uma fantasia para o BLOCO EVA que defilou no Carnaval da cidade de Salvador, (estado Bahia, país Brasil), liderado pelo Asa de águia (Durval Lelys) lançou a primeira versão do ABADÁ pelo designer e inovador PEDRINHO ROCHA.

O abadá, uma blusa de tecido também grosso, só que menor (à áltura das coxas), largo e reto, sem mangas que acompanha o kit: o shorts, tira de cabeça, tira de cintura, boné e "mamãe sacode" em uma sacola de plástico branca com os dizeres em azul: "ô, leva eu, eva eva, leva também o meu amor, eva, eva e vamos juntos na anevida, é Carnaval em Salvador (patrocinador Barcarolle).

Segundo o designer carnavalesco Pedrinho Rocha, criador do abadá : "Assim como Adão cedeu uma costela para criação de sua Eva, eu doei a idéia do abadá para o Bloco Eva. Com o perdão da brincadeira, foi o bloco Eva que me proporcionou um das realizações mais transformadoras, como criador, nessa grande festa baiana: alterar um dos ícones do Carnaval de Salvador: a "mortalha", espécie de túnica utilizada pelo folião. No episódio da ida da Banda Asa de águia para o bloco Eva em 1993, Durval Lelys sugeriu que o bloco me contratasse para desenvolver os trabalhos de design e publicidade [...]"




1º Abadá do Bloco Eva
Carnaval de Salvador 1993 - Bahia
puxado pela banda ASA DE ÁGUIA


" [...] Numa reunião posterior com Hunfrey, diretor do bloco, ele me perguntou se eu tinha alguma idéia guardada e de pronto lhe falei sobre encurtar a mortalha. Ele ponderou dizendo que já tinham feito pesquisas com os foliões e eles reagiram negativamente à mudança. Questionou também sobre a parte de baixo, como ficaria, e eu lhe disse que poderíamos utilizar um short para compensar o encurtamento da fantasia. Para minha surpresa, considerando que eu já tinha ofertado a idéia aos blocos Pinel e Beijo, dois clientes tradicionais meus, ele topou na hora. Me pediu apenas exclusividade e sigilo e me disse algo assim: só existem duas situações em que podemos ousar: quando somos os piores, porque ninguem vai ligar, ou quando somos os melhores, porque ninquem vai reclamar. Claro, ele encaixava o Eva e o Asa na segunda hipótese.

Durante o desenvolvimento dessa nova fantasia, me veio a idéia de homenagear a capoeira e meu amigo Mestre Sena. Pensei em imitar a roupa com que se joga essa luta: o abadá." Durante o processo, porém, por conta de custos, viabilidades, etc, a idéia migrou para outro conceito, mas continuei chamando o projeto sigiloso de "abadá". Já perto do carnaval, Durval me perguntou se a tal novidade tinha um nome, eu falei que chamava o projeto de ABADÁ, e ele criou uma música que ajudaria a imortalizar a nova fantasia. No ano seguinte, todos os blocos passaram a utilizar o abadá.", completa Pedrinho.


a primeira beca


FOTO : divulgção Grupo Eva

1º BECA do Bloco Eva 1998 (azul). Em 2010 relançam a BECA (azul, vermelha e laranja)

No Carnaval de Salvador 2010 (Salvador/BA) quando o Eva completava 30 anos, para homenagear o Bloco readaptaram a primeira BECA lançada originalmente em 1998. A criaçâo da Beca revolucionou a confecçâo de fantasias em todas as micaretas do Brasil, sobretudo no Carnaval de Salvador. O tecido, 100% poliéster , era usado pelos maiores esportistas do mundo. E com a intençâo de fazer bonito na avenida e agradar os seus foliôes, o Eva vai resgatar esse grande sucesso. O modelo gola pólo serã apresentado em três cores: laranja, vermelho e azul, e destaca a sublimaçâo como técnica de estamparia. Os produtores Jonha Cunha e Simone Sampaio estâo assinando as peças em parceria com Hasama Teixeira, diretor da empresa de confecçôes Fortiori.

- 1998 - lançamento da primeira BECA - AZUL - Bloco Eva puxado por IVETE SANGALO.
- 2010 - readaptaçâo da BECA onde acrescentou o logo do Eva estilizado, novas cores (azul, vermelha e laranja) e o emblema de 30 anos do bloco que foi puxado por SAULO FERNANDES, (azul, vermelha e laranja)

Em 1998, o Bloco Eva (puxado pela Banda Eva - Ivete Sangalo) tenta a dose no marco na evolução das fantasias e lança a BECA, muito bonita para a época - tecido diferenciado com camisa curta para as mulheres. Porém a adesão foi descartada pelos demais bloco. E em 2010, o bloco relança a mesma beca como abadá com mesmos emblemas da anterior, só que ganhou novas opções de cores, além do azul, vermelho e laranja. (um para cada dia: dom, seg e terça).

Com o passar do tempo, os tecidos empregados foram aperfeiçoados. Inicialmente era confeccionado em algodão e viscose, atualmente em poliéster, que seca rapidamente e facilita a transpiração. Antes era um único abadá para os três dias de folia (qui/sex/sab ou dom/seg/ter), em 2000 os blocos aderiram um abadá com estampas diferentes ou não, mas com cores diferentes.

A Beca NÃO TEVE SUCESSO e após 2010, caiu no esquecimento.


o primeiro o colé, só que não

No Carnaval de Salvador de 2017, a cantora Claudia Leitte lança uma campanha que estaria "Reinventando o Abadá", desenvolvido pelo designer Pedrinho da Rocha (o pai do abadá). os foliões usariam o COLÉ, uma mistura de colete com abadá. O Colé, que não teria mangas e conta com uma abertura no meio, ou seja, que nada mais que um colete. Segundo Claudia Leitte permitiria mais liberdade ao folião: "A intenção, segundo a artista, foi transformar a fantasia em uma roupa democrática: "O folião mais gordinho, se quiser, bota uma camisa por baixo." (1) O Colé estreiou no Carnaval em três modelos: MARINHEIRO e PIRATA para o Bloco Largadinho que desfilou domingo e terça-feira e no Bloco Blow Out, na sexta-feira.
O lançamento era para ser uma novidade, só que não, pois o Bloco Cheiro no início dos anos 2000 já tinha desfilado com colete - das mulheres mais curtos e a dos homens compridos. Confira a comparação abaixo.



Estréia do Colé em 2007



Bloco Cheiro no início dos anos 2000


No ano seguinte, o Colé retornou ao Carnaval de Salvador 2018, nos Blocos Largadinho e Blow-Out puxados pela Claudia Leitte, só que neste ano, o modelo ganhou shorts, imitando uniforme de esportes - Basquete.


Foto: divulgação


Em 2019, o Colé entrou na folia com o Tema Coração da Amazônia.


Foto: divulgação

Assinado pelo designer Pedrinho da Rocha, o Colé NÃO FOI ADERIDO EM OUTROS BLOCOS e acabou se limitando apenas aos blocos de Claudia Leitte durante 3 anos.


abadás que fazem sucesso

O abadá que é o maior sucesso entre as mulheres é o do Bloco Filhos de Gandhy, queé o maior bloco por concentração de homens por metro quadrado, que desfilam caracterizados como líder negro indiano e paladino da paz mundial, Mahatma Gandhi.

O bloco só de homens têm um abadá único para todos os anos, sendo: turbante, vestimenta branca com a bandeira do tema, perfume de alfazemas, braceletes e MUITOS COLARES azul e branco. O que muda é o tema a cada ano.

As cores dos colares são um referencial de paz e o afoxé que invoca Oxalá, que é o Orixá maior. O branco e o azul intercalados é o fio-de-contas do Oxalá menino, o Oxaguiam, que correspondem: o branco a Oxalufon seu pai e o azul a Ogum de quem é inseparável; as contas são amuletos da sorte.

Os colares são oferecidos para os admiradores como forma de desejar-lhes paz durante o carnaval e ao longo do ano, só da tradição, virou azaração e os foliões tiram uma "lasquinha", TROCANDO UM COLAR POR UM BEIJO.


o que é kit fantasia?

O Kit Fantasia, Kit Folia ou Kit Abadá varia de bloco para bloco, e a ano para ano. Geralmente o kit com itens personalizados vem em uma bolsa contendo Abadá, shorts, bandana, adesivos, e brindes diversos. É um abadá com estampas ou cores diferentes para cada dia de desfile (antigamente era um só para todos os dias). O Kit é vendido como o ingresso para desfilar e brincar de um BLOCO, com toda estrutura à sua disposição.
No Kit alguns blocos oferecem chapéus ou viseiras ao invés de boné, CD´s, chaveiros, tatuagens de corpo ou unha, cartão desconto em restaurantes, ao invés de bolsas de brim, couro e tecidos diversos - malas ou latas personalizadas, squizers, canetas, adesivos corporal ou para carros, e uma infinidade de brindes.
Antigamente os kits personalizados eram entregues em sacolas ou bolsas menores plásticas contendo shorts de algodão, faixa de cabeça, squizers maiores, bandana de algodão e o MAMÃE-SACODE. Hoje os tecidos se tornaram mais sofisticados e aderentes a água.

abadás personalizados

Com passar do tempo, os abadás passaram a ser customizados em camisetas ou tops decotados e cortados, enfeitados com missangas, lantejoulas, fitas, rendas, elásticos, botões e itens de lojas de armarinhos. Tudo com praticidade .

As unhas e maquiagem ganharam brilho, cores fortes e diversidade. Os cabelos passaram a ser mais enfeitados, ganhando TIARAS e ADEREÇOS; muitos aderiram ao rastafari com badulaques. Até bóias e bonecos infláveis entraram na folia momesca.

Mergulhe nesse universo e desvende os modelos e dicas que reunimos para vocé CONTINUAÇÃO AQUI


onde comprar um abadá?

O abadá é uma éspecie de uniforme que dá acesso ao desfile de um bloco ou camarote. Para adquirir um abadá que vem com o KIT-FANTASIA, deve acessar um site de venda oficial, para não ter problemas com fraudes. Indico a Central do Carnaval.


Na última hora, quando não houver outro jeito, você ainda pode ir ao Feirão do Troca-Troca. Esteja ciente que comprar abadá no "mercado paralelo" não é garantido pelo Procon, mas antes verifique o original para que não caia em golpe. As vendas na Rua Belo Horizonte, atrás do Barra Center Shopping, na Barra e nos estacionamento dos maiores Shoppings de Salvador, como Iguatemi.

Em caso de vender ou comprar abadás de terceiros com carnês é necessário elaboração de procurações para apresentação na retirada dos abadás.

QUAIS OS DOCUMENTOS NA RETIRADA DO ABADÁ?
Um documento com foto e o voucher de compra.

ONDE RETIRAR O KIT FANTASIA?
A retirada dos kits dos blocos ou camarotes são informados onde comprou o voucher.

onde pular com o abadá?



Não é só no Carnaval que se usa um abadá,
pode ser usado também em uma festa ou micareta.

Respeitando os cânones do tradicional Carnaval da Bahia, o folião pode brincar de três formas: dentro do BLOCO com toda estrutura, tendo à disposição ou nos CAMAROTES que se consolidam como palco para o desfile de VIPs e celebridades para quem quer curtir o Carnaval com mordomia nos Circuitos, ou fora dos blocos, na PIPOCA, que é o folião que não desfila, que não pula dentro do bloco, e sim se diverte na rua, nas laterais dos blocos acompanhando os TRIOS e blocos pelas laterais.

Quanto mais a festa ou som esquenta, mais os foliões da pipoca pula.

A mais ingênua das jogadas quando se segue o trio elétrico é ir colecionando beijos na boca, conforme o bloco avança, ou seja na Pipoca FUZUÊ ou na Pipoca FURDUNÇO. Os foliões podem se divertir pulando de abadá no CARNAVAL DE SALVADOR ou em uma MICARETA.



BIBLIOGRAFIA

- pesquisadora Lilian Cristina Marcon que pulou no Bloco Eva em 1993 à 1998 no Carnaval de Salvador, Bahia
(1) ATarde, por Luana Almeida, Claudia Leitte reinventa o abadá, 20/02/2017
- ROCHA, Pedrinho - o maior designer carnavalesco, site oficial
- EMTURSA (Empresa de Turismo de Salvador) - História do Carnaval
- Grupo Eva, apresentaçâo da beca adaptada no site oficial em Fevereiro 2010
- Prefeitura Municipal de Feira de Santana, Ecos da Micareta, foto de Adilson Simas
- Carnatal 2016 - foto divulgação do Bloco de Bell Marques na micareta de Natal RN


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