TRAJETÓRIA HISTÓRICA
Criado em 1998, na comunidade de Pirajá, o Cortejo Afro vem apresentando releituras de sons, e ritmos, resgatando as cores perdidas do carnaval baiano e reafirmando o seu conceito ético e estético. Marcando pela beleza das suas fantasias, o ritmo da sua percussão e o carisma da sua ala de canto, o bloco se consolidou como uma das principais atrações da cultura negra no Carnaval.
O Cortejo Afro nasceu do Bloco Cortejo Afro no bairro de Pirajá, em em 02 de julho de 1998. O artista plástico Alberto Pitta idealizou o grupo recreativo, utilizando as influências do continente africano na cultura e na arte baianas. Com o respaldo artístico de Alberto, o bloco recebeu ainda a orientação espiritual da Yalorixá Anízia da Rocha Pitta, conhecida também como Mãe Santinha, sendo formado dentro do terreiro de candomblé Ilê Axé Oiá.
De acordo com a produtora do Cortejo Afro Andréa Nascimento, os espetáculos do grupo mostrarão a arte e a cultura baianas de forma única. “Em janeiro, nós estreamos um show novo, com um novo repertório e com novo figurino. Não deixa de ser uma preparação para o Carnaval. Além das composições dos cantores, a gente fará releituras”, disse Andrea e acrescentou sobre os elementos do Cortejo, “o sombreiro faz alusão às cortes africanas, pois muitos eram reis e rainhas. O Cortejo Afro apresenta o branco, o azul e a cor prata, que simbolizam Oxalá”.
Com a intenção de fazer releitura das experiências afro-descendentes nos carnavais, iniciados na década de 1960 com os Blocos de Índios, passando pelo surgimento do Bloco Afro em 1974, o Cortejo Afro traz uma mistura de ritmos, signos, cores…enfim, diversas formas de expressão que conferem a este bloco uma singularidade especial que encanta a todos que se deparam com a batida vibrante e contagiante de seus tambores.
Hoje, o Cortejo Afro apresenta ao público uma mistura entre as batidas dos tambores afro-brasileiros com as da música eletrônica e mundial. Um dos destaques do show está na apresentação do ator Veko Araújo, que vestido com roupas prateadas e portando um enorme sombreiro, anima a todos da plateia. Já a musicalidade do Cortejo Afro fica por conta dos percussionistas e mestres que são acompanhados vocalmente pelos cantores Marquinhos Marques, Walmir Brito e Claudia Costa.
Fonte : Pelourinho Cultural.
CORTEJO AFRO - Criada em 1998 no bairro de Pirajá, a Banda Cortejo Afro traz uma batida percussiva que mistura ritmos africanos às batidas eletrônicas e ao pop, intitulada de “revolução musical afro-baiana”. Apresentando releituras de experiências musicais e da estética afro-descendente, a banda Cortejo Afro transmite alto astral através de suas roupas exuberantes, músicas e coreografias ricas em movimentos ligados à cultura afro. Nos palcos, eles prometem um repertório único, formado por composições da banda, já consagradas pelo público, e releituras de canções nacionais.
Idealizado pelo artista plástico Alberto Pitta, que há mais de 30 anos desenvolve trabalhos ligados à estética e cultura africana, o Cortejo Afro apresenta releitura de experiências musicais e da estética afro-descendente, transmitindo alto astral através de suas roupas exuberantes, músicas e coreografias ricas em movimentos ligados à cultura afro.
(Secult BA)
BANDA Vestidos com roupas exuberantes e coreografias ricas em movimentos, a banda do Cortejo Afro traz uma mistura de ritmos africanos mesclados às batidas eletrônicas e ao pop, intitulada de “revolução musical afro-baiana”. Para o produtor Jaime Oliveira, o Cortejo reúne tudo o que há de melhor dos blocos afros tradicionais da capital baiana. “Como o Ilê Aiyê, Muzenza, Olodum e Malê de Balê. Falar do Cortejo é infinito como de todas as artes”, concluiu o produtor (Festival da Virada Salvador, dez, 2017).
2015 - RELEASE OFICIAL Criado em 1998, na comunidade de Pirajá, o Cortejo Afro vem apresentando releituras de sons, e ritmos, resgatando as cores perdidas do carnaval baiano e reafirmando o seu conceito ético e estético. Marcando pela beleza das suas fantasias, o ritmo da sua percussão e o carisma da sua ala de canto, o bloco se consolidou como uma das principais atrações da cultura negra no Carnaval.
2016 - JAN - SECULT BA
Foi criado em 02 de julho de 1998, na comunidade de Pirajá. Sua origem, dentro dos limites de um terreiro de candomblé, o Ilê Axé Oyá, sob a inspiração e orientação espiritual da Yalorixá Anizia da Rocha Pitta, Mãe Santinha, atesta toda a sua identidade, autenticidade e força.O Bloco foi idealizado pelo artista plástico Alberto Pitta que, há mais de 30 anos, desenvolve trabalhos ligados à estética e à cultura africana. A entidade, envolvida com esta proposta, desenvolve trabalhos sociais junto a sua comunidade durante o ano inteiro.
2017 - DEZ - FESTIVAL DA VIRADA SALVADOR Nascido em 2 de julho do ano de 1998, na comunidade de Pirajá, dentro do terreiro de candomblé Ilê Axé Oyá, sob a inspiração e orientação espiritual da Yalorixá Anizia da Rocha Pitta, Mãe Santinha, matriarca da banda. A instituição foi idealizada pelo artista plástico Alberto Pitta, que já desenvolvia trabalhos ligados à estética e à cultura africana.
CRONOLOGIA
2005 à ... - Marquinhos Marques, Valmir Brito e Cláudia Costa
2005 - vocalista Mariene Castro
AÇÕES SOCIAIS Cursos de dança, música, percussão, serigrafia e informática para a comunidade de Pirajá.
CURIOSIDADES O bloco participou do projeto “Lama A Lâmina”, com o artista e performer Matthew Barney
HISTÓRICO O Cortejo Afro nasceu dentro do terreiro Ilê Axé Oyá, no bairro de Pirajá, e surgiu da necessidade de reafirmação dos valores e aspectos da cultura negra na Bahia.
Fonte : Projeto Carnaval Ouro Negro
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