TRAJETÓRIA HISTÓRICA
Filho de Osmar Macedo, do Trio Elétrico de Dodô e Osmar, Armandinho formou o Trio Elétrico Mirim em 1962.
1964 Em 1964 aos 10 anos, apresenta-se publicamente pela primeira vez no Trio Elétrico Mirim, criado pelo seu pai, Osmar Macedo, onde Armandinho teve a oportunidade de apresentar sua arte com sua música trieletrizada. Foi sucesso total!
Em 1964 Armandinho Macedo começou sua carreira. Filho de Osmar, inventor do trio elétrico junto a Dodô, Armandinho aos 10 anos de idade puxou um trio mirim que o pai fez especialmente para ele no carnaval de 1964. Com 15 anos, no programa a Grande Chance de Flavio Cavalcanti na TV Tupi, vence o concurso de calouros na Bahia e fica em segundo lugar na edição nacional realizada no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Na ocasião é ovacionado pelos quatro cantos do país, e se torna conhecido nacionalmente, a importância deste concurso é tamanha, que ate hoje é comum em shows de Armandinho comentarem da Grande Chance. Em 2014 Armandinho também está comemorando 45 anos da gravação do primeiro LP.
1967 Em 1967, formou a banda de rock Hell’s Angels, no qual tocava guitarra. Na década de 70, o guitarrista formou o conjunto A Cor do Som ao lado de Dadi (baixo e vocal), Mú Carvalho (teclados e vocal), Ary Dias (percussão e vocal) e Gustavo Schroeter (bateria). A banda se destacou pela alta qualidade instrumental, mesclando rock, jazz e música brasileira.
1968 Armandinho Macedo relembra como foi o início da carreira, apoiada pelo pai Osmar Macêdo que, ao lado de Dodô Nascimento e Temístocles Aragão, foram os inventores do trio elétrico em 1950. “Precisamente em 1964, meu pai preparou um trio mirim em uma caminhonete especialmente para eu me apresentar no Carnaval, porque desde pequeno eu chorava para ele me levar em um trio elétrico e nunca tinha essa possibilidade. Ele dizia ‘aprenda a tocar, meu filho’, e, então, fiquei afiadinho em tocar os frevos dele. Daí então começa a minha trajetória no trio e na música”, ressaltou.
O boom aconteceu em 1968, após a participação no “A Grande Chance”, um dos programas de maior audiência que era apresentado por Flávio Cavalcanti na TV Tupi, em pleno Teatro Municipal do Rio de Janeiro. O sucesso foi tanto que gravou um compacto duplo no ano seguinte e, no fim da década de 70, fez parte do conjunto A Cor do Som, que emplacou sucessos como “Zanzibar” e “Beleza Pura”.
ANOS 80 No final dos anos 70, monta o grupo “A cor do som”. A banda foi uma das primeiras do país a unir a música regional ao rock, o que projeta A Cor do Som a um dos principais grupos nacionais. Com este projeto, que durou cinco anos, foram gravados cinco discos, além de algumas turnês na Europa e EUA e uma apresentação no Festival de Montreux, na Suíça em 1978, além do sucesso que fez em todo o Brasil. Roma, na Itália, sediou a primeira ida do trio elétrico para fora do país. Atualmente, a banda vem se reunido esporadicamente, todas com sucesso de público. Também em 2014, é intenção do integrante da A Cor do Som lançar mais um disco. Em 1983, Armandinho levou uma multidão para Praça Navona, Itália, para assistir a guitarra baiana. O local se transformou em uma verdadeira Praça Castro Alves, e uma multidão de europeus caíram no frevo.
ANOS 90 A partir dos anos 90, paralelo às apresentações no exterior e o trabalho com o Trio Elétrico Armandinho, Dodô e Osmar, o musico é convidado para integrar o “Brasil Musical”. O projeto reuniu os 20 maiores instrumentistas brasileiros. Nomes como Paulo Moura, Rafael Rabelo, Altamiro Carrilho, Hermeto Pascoal, Egberto Gismonti, Wagner Tiso, Artur Moreira Lima e Dominguinhos, percorreram todo o país gravando e divulgando a MPB Instrumental.
No decorrer desta jornada instrumental, gravou os discos “Brasileirô”, “Armandinho e Rafael Rabelo”, “Armandinho e Época de Ouro”, “Retocando o Choro” e “A Voz do Bandolim”. Em 2002, foi ovacionado pelos russos ao apresentar o Bolero de Ravel misturado a ritmos brasileiros. Dois anos depois, foi indicado ao Grammy Latino na categoria de melhor álbum instrumental com o CD “Retocando o choro ao vivo”, o que lhe rendeu uma Turnê de mais de 70 shows pelo Brasil e pelo exterior.
2005 Em 2005, participou do “Homenagem a Tom Jobim: Musica Instrumental Brasileira”. Junto a nomes como Paulo Moura, Yamandú Costa, Marcos Suzano, Marcos Ariel, Robertinho Silva, e Nivaldo Ornelas, fez releitura da obra do maestro, percorrendo cidades do Brasil, Europa e EUA. Em 2007, criou o “Pop Choro”, um espetáculo autoral no qual dedilhou os seus maiores sucessos instrumentais. No mês de novembro lançou o projeto na Europa, realizando shows no “Festival Mandolins de Lunel”, na cidade de Lunel, em Paris, em Marselle e Toulouse na França, além de shows na Espanha.
2008 Em 2008, realizou uma turnê por 16 capitais brasileiras, mais três shows no São João da Bahia, com “Homenagem a Tom Jobim, Afro Bossa Nova”, ao lado do Maestro Paulo Moura, como solista, sendo assistido por mais de 100 mil pessoas. Em 2009 Armandinho lançou dois CDS pela gravadora Biscoito Fino o “Pop Choro” e “AfroBossaNova”. No final de 2009, realizou uma turnê com o guitarrista Americano Stanley Jordan.
2010 Armandinho começou o ano de 2010 com o Projeto Armandinho Convida no Pelô. Nas dez apresentações do projeto, contou com diversos convidados a exemplo de Durval Lelys. 2010 foi um ano comemorativo para o Trio Elétrico Armandinho, Dodô e Osmar, que comemorou os 60 anos. Diversos shows aconteceram no Carnaval de Salvador e no Brasil. A comemoração também foi estendida para os EUA (San Jose, Los Angeles, San Diego, Seattle) e Canadá. Neste mesmo ano, teve uma segunda indicação ao Grammy. O “AfroBossaNova” concorreu na categoria Melhor Álbum Instrumental. Em 2012, nos 70 anos da Guitarra Baiana, o instrumento foi tema do Carnaval de Salvador. Neste ano, o músico foi o segundo em exposição de mídia.
Ele tinha apenas dez anos quando subiu em um trio elétrico com uma guitarra baiana e, desde então, tornou-se um símbolo do Carnaval de Salvador e um dos principais divulgadores da música baiana pelo mundo. Em 2014, quando se comemora os 40 anos dos blocos afros, Armandinho também celebra suas cinco décadas na folia com o projeto “Armandinho – 50 Carnavais”, os 40 anos da banda Armandinho, Dodô e Osmar, formada com os irmãos Aroldo, André e Betinho Macêdo, e a nova música de trabalho, “Ave Maria na Praça”, com trechos da Ave Maria ao som do instrumento que o consagrou.
2015 - 30 ANOS AXÉ MUSIC - Troféu Dodô & Osmar
Momento marcante em Fevereiro 2015: O enterro de meu pai. Foram 13 trio elétricos, nem todos tocaram mas acompanharam e toda a galera do axé estava lá. Enfim, foi um momento extremamente marcante, triste pela perda, mas feliz pela homenagem ao velho Osmar.
2024 A Banda que acompanha a Família Macedo é Jorge Brasil (Bateria), Sidnei Dias (Percussão ), Manoel Macro (Percussão), Mariana Macêdo (vocal), Tito Baiense (vocal), Cesário Leone (Baixo) e Yacoce Simões (Teclados).
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