TRAJETÓRIA HISTÓRICA
A riqueza plástica e sonora do Ilê Aiyê retoma todas as formas expressadas na evolução dos movimentos de renascimento negro-africano, negro-americano ou afro-americano, as decodifica para o contexto específico da realidade baiana, sem perder de vista a relação de identificação entre todos “os negros que se querem negros” em qualquer parte do mundo, ressaltando sempre o caráter comum da origem ancestral, de um passado comum que nos irmana.
"Em 1975, o Ilê Aiyê desfilou pela primeira vez no Carnaval. O bloco chegou defendendo o poder para a população negra e denunciando o racismo o que causou uma enorme polêmica como mostra a edição de 12 de fevereiro de 1975 de A TARDE. (ATarde - 10 de fevereiro de 2023)
Primeiro bloco afro fundado na Bahia, o Ilê Aiyê nasceu no Curuzu, Liberdade, e já foi premiado diversas vezes como o melhor bloco afro do Carnaval baiano. A discografia do Ilê Aiyê, batizada com o nome de "Canto Negro”, é composta por quatro discos. No CD "IV Canto Negro", lançado em 1998 e produzido por Arto Lindsay, foram gravadas músicas que fizeram sucesso ao longo dos primeiros 25 anos do bloco. Pela Band'Aiyê já passaram grandes mestres da percussão baiana, como Mestre Bafo, Mestre Carneiro, Mestre Eron, Mestre Muçulmano, Mestre Valter, Neguinho do Samba, Mestre Senac, Mestre Prego, Ninha, Robertinho Alazarrô, Carlinhos Brown e Ademir. O Ilê Aiyê já se apresentou em inúmeros países, a exemplo de Angola, Benin, Estados Unidos, França, Itália, Alemanha, Dinamarca, Equador, Colômbia e Argentina.
(Carnaval Ouro Negro).
2023 - BAND´AIYÊ A Band' Aiyê está umbilicalmente ligada ao Bloco Carnavalesco Ilê Aiyê, sendo formada exclusivamente por artistas afrodescendentes que têm demonstrado que a música baiana não é feita só de axé music. Atualmente, comandada pelos cantores Iana Marucha, Jiauncy, Iracema Kiliane, Marcos Costa e Juarez Mesquita, a Band'Aiyê tem levado a música afro-baiana para grandes palcos do mundo.
A discografia do Ilê Aiyê, batizada com o nome de “Canto Negro”, é composta por 04 cds, sendo que o 1º e o 2º, na forma original em vinil, foram re-masterizado em CD. O Cd “IV Canto Negro” lançado em 1998 e produzido pelo produtor musical Arto Lindsay foi gravado em homenagem aos 25 anos do bloco com musicas que fizeram sucesso ao longo da trajetória da Banda. Mixado nos Estados Unidos. Numa crítica feita por Caetano Veloso recebeu os adjetivos de “fundamental” “obrigatório” “fonte de prazer e deleite”.
Pela Band’Aiyê já passaram grandes mestres da PERCUSSÃO baiana dentre eles destacamos: MESTRE BAFO (in memorian), MESTRE CARNEIRO, MESTRE ERON, MESTRE MUÇULMANO, MESTRE VALTER, MESTRE NEGUINHO DO SAMBA (in memorian), MESTRE SENAC, MESTRE PREGO (atualmente Meninos do Pelô), NINHA, ROBERTINHO ALAZARRÔ (in memorian), CARLINHOS BROWN, MESTRE RAFAEL (in memorian) E ADEMIR (atualmente Muzenza). Alem destes, milhares de percussionistas já passaram pela Band’Aiyê e deixaram um legado musical que hoje é referencia para a musicalidade baiana e mundial. Atualmente a Percussão da Band’Aiyê é composta por 100 músicos que são comandados pelos mestres: MARIVALDO PAIM, MARIO PAM e CARLOS KEHINDÊ.
A Banda Aiyê já deixou sua marca em participações nos Cds de diversos artistas consagrados no mundo da música e projetos musicais: Bjork (Finlandia), Yerba Buena (Cuba – EUA), Nass Marraketh (Marrocos), Daniela Mercury (Brasil), Arto Lyndsay (EUA), Martinho da Vila (Brasil), Projeto Salvador Negro Amor (Brasil), Teatro Villa Velha (Trilhas do Vila), Banda Mel, Igreja Rosário dos Pretos, Virgínia Rodrigues, 100 Anos de Tropicália (promovido pela Bahiatursa), Simone Sampaio, Morais Moreira, Arto Lindsay.
A DANÇA AFRO é uma das características fundamentais do Ilê Aiyê. O corpo de dançarinos é formado por aproximadamente 30 pessoas que são coordenadas pela Diretora e Estilista: DETE LIMA. A cada ano este número cresce, pois os (as) adolescentes oriundos (as) da Band’Erê são incorporados (as) ao grupo. Além disso, após o concurso da Deusa do Ébano, novas dançarinas se enquadram neste seleto grupo. Elementos da ancestralidade africana, guardados pelos Terreiros de Candomblé, são as bases que sustentam a dança afro do Ilê. Fundamentada no Ijexá, a dança afro encanta a todos que apreciam esta arte.
O jornalista Ben Ratliff , que esteve em Salvador no carnaval/99, escreveu uma matéria no dia 21/03, na capa do segundo caderno do suplemento Arts & Leisures, do jornal americano New York Times, com o título de “Hewing to both musical and racial roots in Brazil” (cortando as raízes musical e racial no Brasil) e estampa para o mundo a foto dos timoneiros da Band’ Aiyê.
A Band’ Aiyê está umbilicalmente ligada ao Bloco Carnavalesco Ilê Aiyê, sendo formada exclusivamente por artistas afrodescendentes que têm demonstrado que a música baiana não é feita só de axé music. Atualmente, comandada pelos cantores Iana Marucha, Jiauncy, Iracema Kiliane, Marcos Costa e Juarez Mesquita, a Band’Aiyê tem levado a música afro-baiana para grandes palcos do mundo.
(Ilê Aiyê - Julho 2013)
2007
ILÊ AIYÊ, primeiro bloco afro da Bahia, inicia sua história em 1º de novembro de 1974, no Curuzu-Liberdade, bairro de maior população negra do pais: 600 mil habirtantes.
O objetivo da entidade é preservar, valorizar e expandir a cultura afro-brasileira, para isso, desde que foi fundado, vem homenageando os países, nações e culturas africanos e as revoltas negras brasileiras que contribuíram fortemente para o processo de fortalecimento da identidade étnica e da auto-estima do negro brasileiro, tornando populares os temas da história africana vinculando-os com a história do negro no Brasil, construindo um mesmo passado, uma linha histórica da negritude.
O seu movimento rítmico musical, inventado na década de 70, foi responsável por uma revolução no carnaval baiano. A partir desse movimento, a musicalidade do carnaval da Bahia ganha força com os ritmos oriundos da tradição africana favorecendo o reconhecimento de uma identidade peculiar baiana, marcadamente negra. O espetáculo rítmico-musical e plástico que o bloco exibe no Carnaval emociona baianos e turistas e arranca aplausos da população.
A riqueza plástica e sonora do Ilê Aiyê retoma todas as formas expressadas na evolução dos movimentos de renascimento negro-africano, negro-americano ou afro-americano, as decodifica para o contexto específico da realidade baiana, sem perder de vista a relação de identificação entre todos “os negros que se querem negros” em qualquer parte do mundo, ressaltando sempre o caráter comum da origem ancestral, de um passado comum que nos irmana.
Com 3 mil associados, o Ilê Aiyê é hoje um patrimônio da cultura baiana, um marco no processo de reafricanização do Carnaval da Bahia.
A Nossa Missão - Difundir a cultura negra na sociedade, visando agregar todos os afro-brasileiros na luta contra as mais diversas formas de discriminações raciais, desenvolvendo Projetos carnavalescos, culturais e educacionais, resgatando a auto estima e elevando a nível de consciência crítica, através do lúdico.
A Nossa Imagem -Construímos uma instituição sócio-carnavalesca reconhecida internacionalmente, um modelo de referência, primordialmente para as entidades afro, pelas nossas atividades culturais e musicais voltadas para a valorização da população negra, com uma gestão auto-sustentada. nossos Princípios e Valores
O RESPEITO aos mais velhos como suporte de BOM COMPORTAMENTO,garantirá a preservação das tradições religiosas afro-brasileiras.
A defesa do povo negro será garantida com a prestação e SOLIDARIEDADE às diversas lutas sociais.
A VALORIZAÇÃO da população negra proporcionará a valorização positiva e difusão da sua cultura e história.
A manutenção do PATRIMÔNIO MUSICAL é a força da entidade como agremiação carnavalesca.
2014
"O batuque dos tambores, o colorido das fantasias, a dança e a alegria contagiante são as marcas dos blocos afro, que há 40 anos arrastam milhares nas ruas de Salvador. Junto com os afoxés, representam a cultura negra e são os homenageados do carnaval deste ano.
Em 1974, no Bairro da Liberdade, dois amigos decidiram criar uma agremiação carnavalesca formada só de negros. Nascia assim o Ilê Aiyê. Antônio Carlos Vovô, um dos fundadores, conta que o bloco afro surgiu para combater o racismo. “Na época, os grandes blocos e clubes eram todos de brancos. A participação do negro era só tocando ou carregando alegorias. Por isso, resolvemos criar um bloco onde o negro fosse também peça principal”, disse.
O primeiro desfile teve 100 participantes. Quatro décadas depois, os associados somam mais de 3 mil. Em sua trajetória, o Ilê Aiyê levou novos ritmos para a festa e contribuiu para a criação de outros blocos afro, como o Malê Debalê (1979), Olodum (1979), Muzenza (1981), Cortejo Afro (1998) e o Bankoma (2000). No carnaval deste ano, o tema do bloco é Do Ilê Axé Jitolú para o Mundo, “Ah, se não fosse o Ilê Aiyê”, que vai contar o contexto histórico em que o bloco foi criado. "O Ilê Aiyê surge dentro do Ilê Axé Jitolu, com as bênçãos da Yalorixá Hilda Jitolu, com a intenção de mudar o paradigma do carnaval de Salvador. Ao longo dos seus 40 anos, abordou vários assuntos ligados à temática negra", conforme site do bloco.
" (Agência EBC Brasil)
2015 - RELEASE OFICIAL
Ele não é só o mais antigo bloco afro do Brasil, é também o mais belo dos belos, responsável por um dos desfiles mais esperados e aplaudidos do Carnaval de Salvador. Em 2015, o Ilê Aiyê faz sua 41ª participação nesta que é a maior festa popular do planeta, desta vez inspirado no tema “Diáspora Africana – Jamaica – Afrodescendentes”.
Mais uma vez, a entidade confirma sua tradição como divulgadora da cultura afro brasileira, tomando as ruas em forma de um espetáculo rítmico-musical e plástico, marcado pelo som de atabaques e tambores e pela alegria dos seus 3 mil associados. A passagem do Ilê inspira canções, poesias e traz, anualmente, milhares de baianos e turistas para a Liberdade/Curuzu, bairro mais negro da capital baiana, para assistir a saída desse bloco carnavalesco que se consolidou como símbolo da cultura africana no Carnaval da Bahia. As vozes retumbantes e os batuques rítmicos do Ilê afirmam a mãe África no coração de Salvador.
O repertório, interpretado com maestria pelas vozes da Band’Aiyê, são um convite para seguir o Ilê em todo o percurso da festa. A primeira música do grupo, “Que Bloco é esse”, de Paulinho Camafeu, de 1974, é uma das mais esperadas. Outros grandes sucessos são “Deusa do Ébano”, “Depois que o Ilê Passar”, “Charme da Liberdade”, “Décima Quinta Sinfonia”, “Exclusão” e “Viva o Rei”. Assim, o Ilê também deixa sua marca pela vivacidade de sua expressão musical. Pode-se dizer que, naquele ano de 1974, quando o Ilê saiu pela primeira vez nas ruas, o bloco foi responsável pela revolução do Carnaval baiano. A partir desse movimento, a musicalidade da festa ganhou novos ritmos oriundos da tradição africana. Hoje, o Ilê Aiyê é patrimônio da cultura baiana, um marco no processo de reafricanização do Carnaval da Bahia. A batida do Ilê resgatou o elo que une a Bahia à África e despertou a Salvador Negra.
O tema do Carnaval 2015, “Diáspora Africana – Jamaica – Afrodescendentes”, tem como inspiração a Década Internacional de Afrodescendentes pela ONU, que terá início em 1o de janeiro de 2015. Intitulada “Pessoas Afrodescendentes: reconhecimento, justiça e desenvolvimento”, a década será celebrada de 2015 a 2024, com o objetivo de reforçar o combate ao preconceito, à intolerância, à xenofobia e ao racismo.
ILÊ AXÉ JITOLU
Descendente direto da Cacunda de Iaiá, O Ilê Axé Jitolú foi fundado pela mãe de santo Hilda Jitolú em 1952, o terreiro da Nação Jeje Savalu, é um dos mais tradicionais de Salvador. Foi no Ilê Axé Jitolu que aconteceram as primeiras reuniões que, em 1974, deram origem ao bloco afro
Ilê Aiyê, comandado pelo filho da matriarca, Antonio Carlos dos Santos Vovô.
O Terreiro também serviu de espaço para abrigar a Escola Mãe Hilda e o Projeto de Extensão Pedagógica do Ilê Aiyê.
Falecida em 2009, o terreiro é hoje comandado pela sua filha, Mãe Hildelice Benta.
2018
O Ilê Aiyê é considerado o primeiro bloco afro do Brasil. Criado em 1974 no bairro da Liberdade, em Salvador, firma-se como polo de protesto contra o racismo, difundindo um sistema positivo de representação do negro e enaltecendo as raízes africanas da cultura nacional. Produz sua arte com música, dança, ilustração e vestuário e desenvolve, em paralelo, projetos de extensão pedagógica.
O grupo é fruto da ação da ialorixá (mãe de santo) Hilda Dias dos Santos (1923-2009), a Mãe Hilda Jitolu, e de seu filho Antonio Carlos dos Santos Vovô (1952). Promove, desde o primeiro desfile, a valorização das populações negras da África e da diáspora africana nas Américas. Também destaca e celebra personalidades afrodescendentes da história brasileira. Entre os artistas influenciados pelo bloco figuram os cantores Gilberto Gil (1942), Margareth Menezes (1962) e Carlinhos Brown (1962).
No início dos anos 1970, Vovô, Apolônio de Jesus (1952-1992) e outros moradores do entorno da ladeira do Curuzu, na Liberdade, planejam montar um bloco de carnaval formado só por negros. Foram inspirados pelas lutas por direitos civis nos Estados Unidos, pelas guerras de libertação contra o colonialismo na África e pelos movimentos norte-americanos do Black Power e dos Panteras Negras. Trata-se de uma resposta ao racismo que, embora não explícito, inibe a participação de afrodescendentes no circuito oficial da cidade. A sacerdotisa Mãe Hilda, do terreiro Ilê Axé Jitolu, aprova a iniciativa, mas impõe a condição de participar do cortejo, a fim desestimular a repressão aos foliões. Atribui-se a ela o nome do bloco, que em língua iorubá significa “casa” (ilê) e “terra” (aiyê), evidência da proximidade do grupo com o candomblé. O próprio ritmo adotado, ijexá, deriva da religião dos orixás.
Entre o estabelecimento do Ilê Aiyê, em novembro de 1974, e o desfile no carnaval, cerca de cem foliões são reunidos, dos quais constam apenas 15 instrumentistas – um contraste com os 150 componentes da bateria nas décadas posteriores. Hildete dos Santos Lima, a Dete (1952), também filha biológica de Mãe Hilda, ocupa-se da fantasia. Portando cartazes, adereços e cabelos alusivos à negritude, o grupo sai à rua, sob a vigilância da Polícia Federal, sendo vaiado e recebendo críticas da imprensa, que o tacha de racista por contrariar a suposta democracia racial brasileira. Apesar disso, a música tema, do compositor Paulo Vitor Bacelar, o Paulinho Camafeu (1947), ganha popularidade e é gravada por Gil dois anos depois. Com o tempo, a desconfiança em relação ao grupo cede a um interesse crescente: na folia de 1977, o bloco tem mil integrantes. A Liberdade adquire status de espaço negro de resistência, um quilombo, um “Harlem baiano”.
O objetivo do Ilê Aiyê de africanizar o carnaval soteropolitano transcende a festa e contribui para moldar a autoimagem e o cotidiano da população negra da metrópole. Ela começa a exibir tranças, cabelos black e rastafári, batas africanas e búzios. Esses mesmos búzios representam o logotipo do bloco, nas cores preto, amarelo, vermelho e branco, sobre a divisa “perfil azeviche”, referência ao mineral que simboliza a pele negra. De 1980 a 2005, o artista plástico José Antonio Cunha, o J. Cunha (1948), cria as estampas das vestimentas e os cenários onde ficam os dançarinos. Ele é sucedido pelo artista plástico Raimundo Souza dos Santos, o Mundão (1957). Insígnias do candomblé, como o opaxorô de Oxalá e os tridentes de Exu, compõem os elementos gráficos do grupo. O evento Noite da Beleza Negra, idealizado em 1979 para a escolha da Deusa do Ébano – rainha do bloco –, logo se converte na festa mais importante para o Ilê Aiyê antes do carnaval. No mesmo ano, sob a influência do grupo, surgem mais blocos com inspiração africana em Salvador: Malê Debalê e Olodum.
A essa altura, é estabelecida uma nova categoria para o carnaval da cidade, a de “bloco afro”. Posteriormente, o Ilê Aiyê se autodenomina como o “primeiro bloco afro do Brasil”, embora clubes carnavalescos compostos por negros interessados na promoção de aspectos das culturas da África já se formem em Salvador no fim do século XIX. Seja como for, o Ilê Aiyê dedica seus temas a povos africanos nunca exaltados, entre eles, os de Ruanda, Angola e Nigéria. Em 1989, o tema volta-se para a história brasileira, em homenagem a Palmares.
Mas não é só ao carnaval que o Ilê Aiyê se dedica. Uma escola comunitária é fundada pelo grupo em 1988. A instituição oferece os primeiros anos do ensino fundamental e tem por eixo temático a equidade racial e de gênero. Uma escola de percussão abre as portas em 1992 para formar jovens instrumentistas para a Band’Aiyê. Três anos depois, o Ilê Aiyê inicia a edição anual dos Cadernos de Educação, com textos sobre a história negra. O grupo inaugura em 2003 sua sede. Em 2010, considerado patrimônio cultural da Bahia, começa a aceitar foliões brancos, o que gera polêmica.
O Ilê Aiyê toma o carnaval como um espaço de contestação e situa o negro como sujeito e não objeto marginalizado nas representações histórica, social e cultural do Brasil. Sugere transformações nos sistemas simbólicos e discursivos dominantes a respeito dos afrodescendentes e da África. Contribui, assim, para a ressignificação de atributos e práticas associados às populações negras, impulsionando nova autoestima que repercute entre afrodescendentes, em especial na capital baiana.
Exposição Itaú Cultural - Ocupação Ilê Aiyê - 4/10/2019 - 6/1/2018
2018 "Como parte das comemorações em 2023 dos 40 anos do seu primeiro registro fonográfico, o single Saia da Minha Vida (Stônica), lançado apenas na Bahia, em 1983, a cantora e compositora Sylvia Patricia realiza um show acústico em Portugal. O repertório traça uma viagem cronológica de sua obra, mesclando as canções mais conhecidas às músicas do novo EP, Existe Amor em SP, lançado esse ano, projeto autoral e inédito, gestado e realizado durante o período da pandemia da covid-19. Ela estreia amanhã no Faro, na Casa das Virtudes; dia 9 é a vez de Lisboa, no Samambaia; dia 15 a cantora repete a dose na capital portuguesa, no Avenew, e encerra em Braga, dia 17, no Alma do Rio. Sylvia será acompanhada por Márcio Diniz, Luciano Vasconcelo e Marcus Nabuco. Lincoln mostra seu lado forrozeiro Foto:Éder Mota) Lincoln estreia seu Arraiá." (Correio da Bahia - Osmar Martins - 01/06/2023)
AÇÕES SOCIAIS O bloco mantém um projeto de inserção pedagógica que contempla a escola de educação formal Mãe Hilda e a de educação infantil Banda Erê. Também oferece cursos profissionalizantes de assistente de cozinha, estética afro, informática, confecção de instrumentos e telemarkenting.
CURIOSIDADES Ilê Aiyê significa "Casa dos Negros". A Liberdade é o bairro de maior população negra do país: mais de 600 mil habitantes.
REDE SOCIAL
- SITE OFICIAL : www.ileaiye.org.br
- SEDE : Rua Direta do Curuzu, 228, Curuzu- Salvador BA
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